Cidades

Técnicos do BNDES inspecionam andamento de obras do Amapá

Segundo o governo do Amapá, as inspeções podem credenciar o estado aos próximos repasses do total de R$ 960 milhões que o governo estadual tem aprovado junto ao BNDES. As vistorias iniciaram nesta terça-feira (12/4), em três canteiros de obras.


Equipes técnicas do governo do estado e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciaram uma agenda de inspeções para verificar o andamento das obras construídas com recursos da instituição financeira. As visitas ocorrem até esta quinta-feira (14/4).

Segundo o governo do Amapá, as inspeções podem credenciar o estado aos próximos repasses do total de R$ 960 milhões que o governo estadual tem aprovado junto ao BNDES. As vistorias iniciaram nesta terça-feira (12/4), em três canteiros de obras. A primeira delas no Hospital da Criança e Adolescente (HCA), onde os técnicos do BNDES constataram, conforme o governo, que 75% do projeto já foram realizados. O percentual restante corresponde ao investimento de R$ 7,4 milhões. A obra é dividida em três etapas, cada uma correspondente a um bloco estrutural.

De acordo com o subsecretário de estado da Infraestrutura, Marcos Jucá, no primeiro bloco onde ficam localizados o centro cirúrgico e setor administrativo, faltam apenas ser concluídos os pisos, o que ocorrerá em três meses. Já no segundo bloco, cuja estrutura parcial ainda é ocupada por pacientes, os serviços serão concluídos em seis meses. O terceiro bloco, que vai aumentar em 80 leitos a capacidade do hospital, já entrou na fase de acabamento.

Em seguida, a comitiva seguiu para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul de Macapá. Com medição de 60 % na sua execução, o empreendimento entrou na etapa de acabamento e urbanização da área externa.

O governo informa que a UPA da Zona Sul, quando concluída funcionará 24 horas por dia, com serviço intermediário entre a atenção básica e as unidades hospitalares de urgência e emergência. Terá capacidade para realizar exames laboratoriais, eletrocardiográficos e radiológicos, distribuição de medicamentos. A unidade deverá com clínico geral e pediatria, equipe de enfermagem e outros profissionais de saúde que completarão a equipe médica. A estimativa é de que a UPA atenda, em média, 150 pessoas por dia e 4.500 ao mês.

A estrutura prevê recepção, sala de espera, oito leitos, sendo quatro leitos para observação, dois para emergência e dois para observação infantil; dois consultórios, posto de enfermagem, emergência, sala de raios-X com revelação, salas de eletrocardiograma, esterilização, atendimento de fratura, curativos, para inalação, aplicação de medicamentos, coleta de sangue, observação adulto e infantil, chefia, farmácia, secretaria, sala para plantonistas, copa, cozinha e refeitório, além de dependências administrativas. “Pudemos contatar que o HCA retomou o ritmo de obra que precisava. Já a UPA da Zona Sul também apresenta um bom andamento”, disse o engenheiro Uirapuã Braga, responsável pelo financiamento de todas as obras do BNDES no Amapá.

Nesta quarta-feira, os técnicos percorrerão obras das vias abrangidas pelo Plano de Mobilidade Urbana (PMAE) de Macapá e Santana; e rodoviário, dos municípios de Itaubal e Mazagão. Serão vistoriadas as obras da ponte sobre o Rio Matapi, bem como a construção do acesso à estrutura, o trecho da rodovia estadual AP-070 que separa a capital do local onde é construído um entroncamento com outras duas rodovias estaduais, a AP-340 e a AP-110. Outra rodovia a ser inspecionada é a AP-010 que une a sede do município de Mazagão à vila histórica de Mazagão Velho.

Dia 14 a comitiva segue para o Hospital de Santana, Nefrologia de Santana e Maternidade da Zona Norte de Macapá. Depois será feita uma reunião fechada para avaliar o andamento das obras visitadas.

Dos R$ 960 milhões do contrato que o Amapá tem com o BNDES, a atual gestão afirma que já conseguiu a liberação de R$ 257 milhões. Deste montante, R$ 173 milhões foram aplicados em 2015, e os outros R$ 84 milhões estão previstos para serem investidos até o final do primeiro semestre de 2016.

Estes recursos e os próximos serão aplicados nos três eixos do Programa de Investimento de Infraestrutura, lançado em setembro pelo Executivo: Plano Rodoviário, Mobilidade Urbana, e Infraestrutura – onde estão obras de saúde, educação, e outros projetos.


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