O presidente do PT, Rui Falcão, falou sobre as denúncias que o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco fez durante depoimento concedido à Polícia Federal, na Operação Lava Jato. Barusco estimou que o PT recebeu de propina em contratos da estatal uma quantia entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões. Ao ser questionado sobre as denúncias contidas na declaração de Barusco, Falcão disse foram “todas desmentidas”. Perguntado por quem foram desmentidas, ele respondeu “pelos fatos”.
Falcão disse que as acusações contra o PT “trata-se de uma tentativa de criminalização, de uma coisa induzida que vem sendo feita há muito tempo, com o interesse de criminalizar o PT e nossos dirigentes”. Segundo presidente do partido, as doações à legenda foram feitas de forma legal, por empresas constituídas no país e sem restrições. O presidente também falou que o PT não recebeu doações de empresas estatais e que todas as contas do partido foram aprovadas pela Justiça.
O tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, chegou ao hotel por volta das 18h30, e não falou com a imprensa. Ele estava acompanhado da secretária de relações internacionais do partido, Mônica Valente, casada com Delúbio Soares, condenado a seis anos e oito meses no processo do Mensalão. Vaccari foi alvo de mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar depoimento e depois é liberada), na manhã desta quinta (5) em São Paulo, para falar sobre doações “legais ou ilegais” que solicitou para pessoas que mantinham contratos com a Petrobras. Ele foi liberado após o depoimento.
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