Cidades

Zona Franca Verde deverá ter novas tecnologias

Parceria


O setor econômico do governo iniciou planejamento para viabilizar uma série de novos projetos, captação de recursos e parcerias para implementar novas tecnologias agropecuárias com foco na Zona Franca Verde (ZFV). Para isto, gestores do segmento visitaram, recentemente, polos tecnológicos no Estado do Pará, onde conheceram inovações desenvolvidas por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e que podem ser implementadas no Amapá.

A comitiva visitou o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, situado na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde estão instalados 52 laboratórios em parceria com o setor privado. A ideia é conceber um empreendimento tecnológico no Amapá, que ofereça base científica à pesquisas sobre os recursos naturais do Estado como matéria-prima para as indústrias da ZFV. “Com a experiência bem sucedida que conhecemos lá, começamos a construir a concepção de um Parque Tecnológico Florestal para o Amapá. Este centro de pesquisa seria instalado no município de Porto Grande, onde temos a silvicultura e as concessões florestais para o uso sustentável do potencial madeireiro”, explicou o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Robério Aleixo.

A comitiva amapaense também esteve no município paraense de Bragança, na Vila de Fátima, onde funciona uma inovadora unidade de produção agropecuária. Neste local foi potencializada a diversidade de vegetais, principalmente do plantio de mandioca e banana, a partir de um banco de germoplasma – estrutura projetada para conservação de material genético vegetal, que pode ser usado a qualquer tempo. “A mandioca produzida com esta experiência tem alta qualidade. As práticas também mostram é possível produzir mais em menos espaço”, reforçou Aleixo, destacando existir no Amapá a possibilidade da mesma técnica ser empregada no cultivo o feijão caupi.

Ainda na unidade experimental, os pesquisadores da Embrapa-PA mostraram novas práticas de manejo da mandioca, voltadas ao aumento da produção de farinha, a partir da seleção de raízes. “Conhecemos processos integrativos de atuação e experiências inovadoras e exitosas que podem ser replicadas no Amapá. Além disso, firmamos uma parceria para trazer estas tecnologias ao Amapá”, explicou Robério Aleixo.


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