“Iluminação pública com LED está revolucionando cidades”
Segundo este especialista ouvido pelo Diário do Amapá, esses projetos garantem melhorias sociais no curto prazo e retornos sustentáveis para as cidades, pelo baixo custo de manutenção, eficiência na segurança pública.
Cleber Barbosa
Da Redação
Diário do Amapá – O número de cidades que estão recorrendo à parceria com a iniciativa privada para projetos de modernização do sistema de iluminação pública saltou consideravelmente nos últimos anos. Quais as vantagens desse novo sistema professor?
Eduardo Park – De acordo com a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços de Iluminação Pública (ABCIP), desde 2020, mais de 400 projetos foram iniciados no país por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP). Só a LEDSTAR, empresa 100% brasileira que pertence ao grupo Unicoba Energia, possui projetos em andamento para a troca de lâmpadas convencionais por LED em vários municípios e está presente na iluminação pública de 70% das capitais do país. Além de eficiência, essas parcerias trazem soluções sustentáveis e podem impulsionar a aplicação de critérios ESG na infraestrutura urbana. Um tema que atualmente é indispensável para a elaboração de parques de iluminação, devido aos benefícios econômicos e sociais, no curto e longo prazo, e proporcionam impactos ambientais reduzidos, também servem de parâmetro a projetos ligados ao desenvolvimento urbano e governança dos municípios. .
Diário – E sobre a ótica da sustentabilidade desse novo sistema, o que o senhor poderia destacar?
Eduardo – Entre os benefícios da modernização dos parques de iluminação pública, estão o baixo nível de manutenção, isso porque as luminárias de LED possuem uma vida útil elevada; melhorias na segurança já que esse tipo de tecnologia proporciona uma iluminação mais completa em ruas e avenidas, o que é decisivo para diminuição no índice de violência; redução no consumo de energia e nos gastos destinados à iluminação pública que pode variar de 50% a 80%, sendo uma alternativa viável de economia no orçamento dos municípios; autogestão com sistemas inteligentes que medem o consumo de energia e comandam o funcionamento das luminárias; além do ponto de vista ambiental com a diminuição das emissões de CO² na atmosfera.
Diário – Poderia citar um exemplo prático de uma experiência exitosa da aplicação da iluminação por LED, o que os especialistas chamam de Case de Sucesso?
Eduardo – Um exemplo prático de como a introdução de modelos de iluminação pública em LED impulsionam a aplicação de critérios ESG é o Projeto MT PAR, assinado pela LEDSTAR e o Governo do Mato Grosso. Ao todo, serão atendidos 136 municípios do estado com a troca de mais de 385 mil luminárias. Só em Cuiabá, capital do Estado, 75.922 mil lâmpadas públicas serão trocadas até setembro. O gasto energético atual desses equipamentos por ano é de 57.636 Kw. Com as novas luminárias o gasto cairá para 24.327 Kw. A estimativa é que o custo mensal, que atualmente é de R$ 2,4 milhões, passe a ser de pouco mais de R$ 1 milhão. Em um ano, a previsão é que o montante atual de R$ 29,7 milhões caia para R$12,5 milhões. Com isso, o município vai economizar mais de R$ 17 milhões anualmente. Durante toda vida útil das luminárias, tempo previsto de 20 anos, o valor economizado com custos na iluminação pública do município será acima dos R$ 396 milhões. Essa redução só será possível graças a economia de quase 80% na quantidade de energia consumida pelas lâmpadas de LED.
Diário – Por fim professor, qual a mensagem que o senhor deixa como determinante para que o poder público aposte e invista em projetos garantem melhorias sociais no curto prazo e retornos sustentáveis para as cidades?
Eduardo – A Portanto, buscar soluções modernas deve ser um item indispensável para a elaboração de projetos que garantam benefícios sociais, de governança e ambientais para a população de todas as cidades brasileiras. E a utilização da tecnologia de LED na iluminação pública está atrelada a todos os critérios da sigla ESG, cuidando do meio ambiente, reforçando o compromisso de responsabilidade social e consolidando práticas de governança.
Perfil
Eduardo Park, CEO da LEDSTAR, já atuou como HEAD de operações na UNICOBA da Amazônia, foi fundador e CEO do Apontador r da Uniplen Indústria de Polímeros. é formado em Engenharia Química na Escoila Politécnica da USP e no Programa YPO da Singularity University.
Formação e dados Acadêmicos
– Bacharel em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) em 1996;
– Pós-Graduado em Comunidade Global de Liderança Extraordinária (Programa YPO), pela Singularity University, Mountain View, CA (EUA), em 2017;
– Participou do YPO Berkeley President’s Semina, pela University of California, Berkeley, Haas School of Business;
– Cursou o famoso OPM Program – 45, pela Harvard Business School, Estados Unidos, de 2012 a 2014.
Experiências Profissionais
– O curso Owner President Management (OPM) de Harvard é um dos mais conceituados do mundo e responsável pela formação de grandes empreendedores e líderes globais.
– Também já atuou como HEAD de operações na UNICOBA da Amazônia.
– Eduardo Park, CEO da LEDSTAR.
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