“Tecnologia é coisa boa que se torna cara pela demanda e aperfeiçoamento”
Já consagrado no mercado da publicidade e da comunicação digital, o comunicólogo Kleber Nasper se reinventa como profissional realizando um sonho pessoal desde que entrou para o conservatório de música estudar percussão. Está preparando o lançamento no próximo final de semana do álbum “Seguindo Para o Alvo”, do gênero Gospel, com tudo grátis e em todas as plataformas de música. Além de músicas de qualidade em um trabalho autoral, está perfeitamente antenado com os ritmos que alcançam o público jovem, com foco na mensagem evangelizadora. Ontem ele foi ao rádio, conceder entrevista ao programa Conexão Brasília, na Diário FM, onde falou de música, mas também de outras paixões, como tecnologia, internet e comunicação digital.
CLEBER BARBOSA
DA REDAÇÃO
Diário do Amapá – Você que domina muito bem as novas ferramentas da comunicação digital, passando a ser empreendedor também, estudar T.I. [tecnologia da informação] é a profissão do futuro?
Kleber Nasper – Do momento e do futuro. Eu tenho estudado bastante a respeito, lido também muitos artigos científicos em relação às profissões do futuro e observo que quem está em alta é quem trabalha na área de T.I. e principalmente quem são os programadores, pois são eles que dão vida aos sistemas operacionais, os aplicativos que estão nos smartphones, enfim, tudo isso passa pelas mãos de um programador, mas claro que tudo isso baseado em estudos de necessidade de perfil do consumidor, então envolve muita gente no processo.
Diário – Existem até produções que circulam na internet chamando a atenção para profissões que tendem a acabar com a evolução tecnológica. Você também acredita nisso?
Kleber – Eu acho que a gente ainda tem muito caminho pela frente, o próprio mercado automobilístico vai caminhar mais lentamente, especialmente sobre a propulsão elétrica, pois hoje essa energia limpa ainda tem um custo muito alto em relação aos combustíveis fósseis, ainda vamos demorar uns 50 anos para isso, não será agora, apesar de estar acessível a energia solar, os carros elétricos, enfim, mas o processo de migração ainda demora esse tempo. Ainda vai ter muito pano para a manga com as grandes indústrias, os grandes países que ainda dependem do subsídio do petróleo.
Diário – Pois é, isso é até um contrassenso, as medidas para deixar algo ecologicamente correto, sustentável, enfim, acabam tendo um custo muito maior.
Kleber – Sim, porque forçam a ser mais caro. É devido ser uma tecnologia nova praticamente. Um exemplo pode ser Israel, que detém uma tecnologia para reaproveitamento da água do esgoto, que eles fazem o devido tratamento e aproveitam até para a agricultura, como também pela escassez de água por lá eles tornam potável até a água do mar, num processo de dessalinização incrível.
Diário – Mas também essa necessidade da busca por fontes renováveis e sustentáveis acaba também criando também um mercado cada vez maior?
Kleber – Sim, um veículo elétrico que era para ser popular hoje tem o preço de um Corolla 2018, então não tem condições, ainda, de se ter um carro elétrico, principalmente no Brasil onde a gente ainda sofre com os impostos muito mais altos que na Europa, por exemplo.
Diário – Já temos carros híbridos, não é?
Kleber – Sim, sim bom exemplo de migração de tecnologias. Eu já trabalho há algum tempo com produção audiovisual desde 1996 e consegui acompanhar algumas evoluções de tecnologias desde o VHS, ou seja, tudo analógico, passando para o digital das fitas mini DV, depois transitou para os cartões, além de passarmos para uma resolução de 480 linhas para 1080 linhas, ou seja, usava tanto fita quanto cartão, o que hoje não existe mais, nem os notebooks vem hoje com entrada para DVD ou CD. Mas com o passar do tempo essas novas tecnologias vão ficando mais baratas e o mercado vai se abrindo, então a gente tem que acreditar que tecnologia é coisa boa que se torna cara pela demanda e pelos estudos para se aperfeiçoar.
Diário – Bem, mas mudando completamente de assunto quando a música entra em sua vida?
Kleber – No início dos anos 2000. Na verdade, eu não tenho conhecimento na minha família de qualquer experiência na cultura musical, mas passei um período da minha vida tendo contato com instrumentos de percussão da capoeira, no final da década de 1990 até o início dos anos 2000 quando fui transitando até chegar a estudar na [Escola de Música] Walkíria Lima aprendendo trompete por dois anos e nos intervalos das aulas eu fugia para a sala de bateria, onde já com histórico de instrumento percussivo, foi puro acaso. Cometi uma loucura de trancar minha matrícula para trompete para me dedicar 100% à bateria. Mas de uns quatro anos para cá venho me dedicando ao trabalho autoral só que desta vez no canto, assumindo o posto de vocalista da banda de pop e rock, mas de música Cristã.
Diário – Mas essa experiência como musicista faz você também participar nos arranjos também?
Kleber – Sim, é um trabalho autoral que leva o meu nome então a participação vai sim bem além do canto, chegando aos arranjos também.
Diário – E esse nome artístico, como surge?
Kleber – Sim, muita gente pergunta, mas na verdade é a função de Nascimento com Pereira… [risos] Mas digo que coisa da criatividades da publicidade, dar um nome diferente.
Diário – Sua música tem uma pegada de rock também não?
Kleber – Sim, verdade a música gospel transita bem em vários ritmos, pois o importante mesmo são as mensagens que se procura transmitir, geralmente uma mensagem de motivação, de reflexão que a música está atrás como um todo.
Diário – Aliás, as igrejas de denominação evangélica vêm buscando uma estratégia de empoderamento mesmo, saindo daquela coisa mais contrita, acanhada e meio que à margem da sociedade, concorda?
Kleber – Verdade. Eu sou daquela raiz protestante mesmo, sabe? Eu acredito que iniciamos ali com Martim Lutero veio a necessidade de transmitir a verdade para o povo mesmo que está precisando, a mensagem ou a palavra, então tem uma linha do protestante que eu chamo de raiz, aquele que acredita na transformação da sociedade, afinal na Bíblica tem alguns princípios básicos que são o amor, a fé e a justiça, de Gênesis a Apocalipse, com a gente trata e também acredita. Então se a gente tiver amor, ter fé e exercer a justiça a gente consegue transformar a sociedade como um todo.
Diário – Daí essa orientação de ser proativo?
Kleber – Sim, a gente vaio a todas as esferas da sociedade, no governo, na política, na saúde, na educação, na arte e no entretenimento, a gente quer que as pessoas tenham uma transformação de mente, é um conceito de vida, uma filosofia diferente onde a base é Cristo. Nós acreditamos que Jesus Cristo é o senhor, o rei dos reis, conceitos bíblicos que nós temos levado também através da música.
Diário – Ouvimos a sua música e é de grande qualidade, parabéns!
Kleber – E está sendo produzida no município de Mazagão.
Diário – Quando será o evento de lançamento deste novo projeto?
Kleber – Pois é, muita gente até pergunta sobre quanto custa o ingresso para o lançamento deste meu primeiro trabalho, que estará disponível em todas as plataformas digitais sem custo algum, no próximo dia 8 de dezembro, às 18 horas ali no Ministério MAR, na rodovia JK, quilômetro 5, no bairro Universidade. Mais informações é só acessar as minhas redes sociais, no Kleber Nasper!
Perfil…
Entrevistado. Kleber Luiz do Nascimento Pereira, nome artístico Kleber Nasper, 36 anos, é natural de Macapá, casado, pai de dois filhos, acadêmico de Comunicação Social na Estácio Macapá, especializado em produção audiovisual, atuante no mercado Publicitario, dono da Zion Comunicação. Iniciou carreira no audiovisual em 1996 como assistente técnico, em seguida como operador de câmera, algum tempo depois como editor de vídeo, hoje diretor audiovisual e publicitário. Participante de campanhas para governador, prefeito, deputados estaduais e federais como diretor audiovisual e publicitário. Em 2014 começou carreira artística como cantor cristão, depois de atuar como baterista de bandas Gospel do estado.
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