A queda de Levir: Peter pedia time defensivo e repetição de opções
O jejum revelou divergências internas. E a pressão aliada ao sonho de classificação a Libertadores motivaram a troca.
Levir Culpi quase deixou o Fluminense em dois momentos: o empate com o Ypiranga-RS, pela Copa do Brasil, e o atrito com Fred. Em ambos, partiu do treinador a avaliação de sair do clube. Situações contornadas. A queda, com demissão decidida pelo presidente Peter Siemsen, virou realidade pela má fase no Brasileirão – são seis jogos sem vencer, o último o 4 a 2 adverso para o Cruzeiro, domingo, em Belo Horizonte. Um contexto no qual o dirigente máximo entendia ser necessária uma formação tática diferente e com descontentamento pela falta de oportunidades de alguns reservas.
Anunciado em 4 de março, Levir, na primeira manifestação oficial como comandante tricolor, brincou com a torcida. Disse “preparem suas caixinhas de remédio”, uma referência a iminentes emoções. Elas, realmente, existiram. O título da Primeira Liga empolgou. Porém, os 248 dias de gestão foram de atuações irregulares. O medicamento adotado em campo nunca teve 100% de eficácia. O jejum revelou divergências internas. E a pressão aliada ao sonho de classificação a Libertadores motivaram a troca. Três pontos atrás do G-6 e com quatro rodadas pela frente, caberá a Marcão, ex-volante e auxiliar técnico até então, a missão de levar o time carioca ao torneio sul-americano.
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