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Aldo não acredita em Max Holloway: “Não vejo onde ele possa me vencer”

Campeão linear dos pesos-penas do UFC diz que não viu luta do futuro adversário contra Anthony Pettis


Segunda-feira foi o aniversário de um ano do fatídico fim do reinado de José Aldo no peso-pena do MMA, a doída e rápida derrota para Conor McGregor no UFC 189. Ironia do destino: um ano depois, lá estava o mesmo Aldo, novamente campeão da categoria, sendo celebrado com o lançamento de uma minissérie sobre ele, “Aldo: Mais Forte Que O Mundo”, adaptação do filme de mesmo nome, a ser exibido pela Rede Globo a partir de 3 de janeiro.

O lutador foi apresentado como “herói de verdade” por George Moura, que assina o roteiro da adaptação para TV, ao entrar na sala de cinema no Rio de Janeiro, onde foi exibido para a imprensa um “trailer” da atração. A memória dos trágicos 13s, lembrada por “trolls” nas redes sociais a cada novo post, estava distante dali.

– O ano foi ótimo. Me tornei campeão de novo, como era normal. Campeão é aquele que ganha e defende o cinturão, não com um golpe de sorte que você tem. Já vi isso acontecendo com Georges St-Pierre, quando perdeu o título e, quando teve a revanche, o campeão ganhou. Continuo sendo campeão, foi um ano ótimo, venci bem o Frankie Edgar e estou onde sempre quis e mereço estar, sendo campeão – afirmou Aldo.

A única coisa que abalou o campeão durante o evento foi a exibição do teaser da série, que mistura as cenas do longa-metragem dirigido por Afonso Poyart com imagens de arquivo e entrevistas com o lutador, seus amigos e familiares. Aldo não conteve as lágrimas quando viu um trecho que cita a morte de seu pai, às vésperas de uma luta sua no WEC. Sua confiança, no entanto, permanece intacta. Disse que não assistiu ao UFC 206 do último fim de semana, no qual Holloway se sagrou campeão interino de sua divisão, e mesmo assim garantiu vitória sobre o havaiano – que, segundo ele, será seu próximo adversário, em 11 de fevereiro de 2017.

– Não foi fácil, mas o Pettis está em decadência, então já esperava que o Holloway tinha grandes chances de vencer a luta. Não parei para estudar (o Holloway) ainda, mas luta é luta, lógico. Ele procura jogar mais em pé, mas, para mim, não tem problema nenhum, porque não vejo onde ele possa me vencer. Em pé, no chão, wrestling, nada. Ele tem um volume grande de vitórias, mas contra caras sem expressão nenhuma.


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