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Análise: forças aérea e lateral explicam saída de Diego; Alan inverte e marca

Zé Ricardo opta por tirar estrela da companhia na etapa inicial a fim de manter time veloz


A expulsão do volante Márcio Araújo, aos 39 minutos do primeiro tempo, obrigava Zé Ricardo a mexer no Flamengo e ajustar a marcação. Quando a plaquinha com o número 35 subiu, incredulidade geral na área reservada à imprensa no Allianz Parque e chuva de críticas nas redes sociais. O próprio Diego, estrela da companhia, surpreendeu-se com a substituição e saiu com cara de poucos amigos. Terminado o empate por 1 a 1 com o Palmeiras, Zé mostrou que estava certo. Mesmo em inferioridade numérica, manteve os flancos protegidos e com velocidade. Além disso, seguiu com o time forte na bola aérea.

– É difícil, todos queremos participar de um jogo como esse, demorou um pouco para cair a ficha quando subiu a plaquinha com o meu número, mas eu respeito. O treinador tem essa autoridade, tem que tomar essa decisão, eu fui o escolhido hoje, mas o mais importante é que deu certo. Ninguém espera, somos sempre pegos de surpresa nesse tipo de situação, mas não foi a primeira vez que aconteceu comigo. Eu compreendo, na hora dá um choque, mas depois a gente entende, principalmente quando dá tudo certo, e a equipe conquistou um ponto muito importante. O time continuou correspondendo, fez um grande jogo, conseguiu por alguns minutos estar na liderança, o que é muito difícil jogando contra uma equipe como o Palmeiras – disse Diego.

Zé acertou ao manter os pontas Everton e Gabriel inicialmente. Embora abaixo de Diego tecnicamente, os dois foram importantíssimos na recomposição, auxiliando Jorge e Pará a frearem um Palmeiras que voltou para a etapa final com apenas um volante e três atacantes. O treinador explicou também que a saída do craque se deu pelo desgaste consequente de uma série de seis partidas. Diego estava há 14 anos na Europa e demorou três meses entre seu último jogo pelo Fenerbahçe e a estreia pelo Flamengo.

A ocupação de espaços feita por ambos permitiu Pará fazer 11 desarmes. Gabriel e Everton também fizeram os seus, um e quatro, respectivamente.


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