Após três anos fora, Giovane celebra vida de técnico: “Faltava alguma coisa”
Depois de assumir a função de gerente de competições de vôlei do Comitê Rio 2016, bicampeão olímpico volta à função de treinador no Sesc
Foram três longos anos que separaram o treinador Giovane Gávio da beira da quadra de vôlei. Desde que deixou a função de técnico do Sesi-SP em 2013, o bicampeão olímpico não assumiu nenhuma equipe, mas teve uma participação importante no esporte nesse período de ausência. O ex-jogador foi gerente de competições de vôlei do Comitê Organizador Rio 2016, que terminou com mais um ouro olímpico para o Brasil. Ele também foi o primeiro brasileiro a conduzir a tocha em solo nacional. Mas isso tudo é passado.
Atualmente, Giovane é o técnico do Sesc-RJ, equipe que foi criada este ano e participa da Superliga B na temporada, depois de garantir a vaga através da Taça Prata. O título da competição nacional garante ao Sesc presença no principal campeonato do vôlei brasileiro na próxima edição. E além da Superliga B, o time também disputa o Carioca. Depois de um período afastado das quadras, o melhor jogador do mundo de 1993 disse que a vida ia bem mas que, ainda assim, sentia falta de algo em seu dia a dia.
– Eu sou apaixonado pelo ambiente, pela quadra, por tudo isso. Foram muitos anos dentro da quadra. O fato de não poder mais jogar, mas de estar nela, é algo que me deixa feliz. Os últimos três anos que eu fiquei fora, não vou dizer que minha vida estava ruim, mas faltava alguma coisa. Faltava esse ambiente, esse barulho, a dinâmica do que é estar em um time ou em uma seleção. E se você não tem isso, não adianta ficar querendo ser técnico, porque tem uma série de situações que você precisa estar ali, tem que abrir de mão um monte de coisas de novo.
Apesar de voltar a dirigir uma equipe, o treinador não é novato na função. Além de ter trabalhado no Joinville, Giovane foi comandante do Sesi-SP por quatro anos e ganhou a Superliga em 2010/2011, tornando-se o segundo brasileiro a conquistar o título como jogador e treinador (o primeiro foi Marcelo Fronckowiak).
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