Astro de Belarus lidera em ouros, mas Daniel Dias é maior medalhista no Rio
Fenômeno brasileiro repete Pequim 2008 e sobe ao pódio em suas nove provas, com quatro ouros, três pratas e dois bronzes
Maior atleta paralímpico do Brasil e uma das referências dos esportes adaptados em todo o mundo, Daniel Dias não decepcionou em casa. Entrou na Rio 2016 com uma agenda carregada de nove provas em 10 dias, e cumpriu a meta: subiu ao pódio em todas elas. Com quatro ouros, três pratas e dois bronzes, o brasileiro termina os Jogos como o maior medalhista no quadro geral – nenhum outro atleta poderá alcança-lo neste domingo, último dia de disputas. Na contagem de ouros, porém, o topo ficou com outro nadador. Astro de Belarus, Ihar Boki também correspondeu às expectativas e fez tocar seis vezes o hino de seu país no Estádio Aquático. Ele levou ainda um bronze, fechando a participação com sete medalhas.
Com seus nove pódios no Rio, Daniel Dias alcançou a marca de 24 medalhas em Paralimpíadas: um recorde na natação masculina. O paulista, que compete na classe S5, garantiu o tricampeonato dos 100m livre, 200m livre e 100m costas, além de seu segundo ouro nos 50m livre. Levou ainda as pratas dos 100m peito e revezamentos 4x50m livre misto até 20 pontos e 4x100m livre masculino até 34 pontos. Completando o rol de medalhas em casa, os bronzes dos 50m borboleta e do revezamento 4x100m medley masculino até 34 pontos. Aos 28 anos, Daniel teve um desempenho bem próximo ao de Pequim 2008, quando estreou nos Jogos conquistando também nove medalhas. Na ocasião, porém, foram quatro ouros, quatro pratas e um bronze.
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