Esportes

Ataíde ignora assédio sobre Ganso e promete permanência: É inegociável

São Paulo


O meia Paulo Henrique Ganso é inegociável. É dessa maneira que o vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, definiu a situação do jogador, que interessa ao Santos e teve o nome comentado no Palmeiras, atrás de reforços para a disputa da Libertadores-2016. O dirigente ressaltou que o meio-campista tem contrato até setembro de 2017 e será peça muito importante no elenco do próximo ano.

– O Ganso tem contrato conosco e não há a menor possibilidade de ser negociado. Contamos com ele no próximo ano e sequer vamos considerar qualquer proposta que venha a aparecer por ele – afirmou o dirigente.

Apesar do meia não ter negado a possibilidade de deixar o Tricolor em entrevista concedida na última quinta-feira, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva é fã do futebol do camisa 10 e conta com ele para a próxima temporada.

Leco não quer negociar Paulo Henrique porque perderá três peças muito importantes ao final desta temporada: Alexandre Pato (não terá seu empréstimo renovado), Luis Fabiano (término de contrato) e Rogério Ceni (vai se aposentar). Se liberasse seu principal meio-campista, o dirigente seria muito criticado pela torcida. E o momento, mesmo com situação financeira desfavorável, é de reforçar a equipe e não enfraquecê-la ainda mais.

No ano passado, o Flamengo mostrou interesse pelo atleta e chegou a negociar com o então presidente Carlos Miguel Aidar. No entanto, não houve acordo financeiro. O São Paulo, que detém 32% dos direitos econômicos do atleta, pediu R$ 20 milhões para liberar o jogador, o que não foi aceito pelos cariocas. Os outros 68% pertencem ao grupo DIS, que tem interesse numa negociação para recuperar o investimento realizado. Em 2012, quando Ganso deixou o Santos, o São Paulo pagou R$ 23,9 milhões, sendo R$ 16,4 milhões do próprio bolso e R$ 7,5 milhões injetados pelo parceiro.


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