Azarão de respeito: veterano dos EUA supera câncer e quer pódio no Rio
Em 2002, Jake Gibb teve um melanoma maligno retirado de seu ombro esquerdo. Foi três anos antes de o atleta começar a disputar etapas do Circuito Mundial. Na época, ele superou bem o desafio. Mas, em 2011, foi um tanto quanto complicado.
Jacob “Jake” Spiker Gibb. Guarde esse nome. Quarto colocado do ranking olímpico ao lado de Casey Patterson, o americano chega à sua terceira Olimpíada aos 40 anos (caiu nas quartas em Pequim 2008 e foi quinto lugar em Londres 2012) e está longe de ser um dos favoritos à medalha de ouro, como Alison/Bruno Schmidt, ou como a outra dupla dos Estados Unidos, Phil Dalhausser/Nick Lucena. Jake Gibb vem como azarão. Mas um azarão que merece respeito. Afinal, superou o câncer duas vezes e chega em sua melhor forma aos Jogos Olímpicos. No vôlei de praia, o nome do estrangeiro virou sinônimo de determinação. Dentro e fora de quadra.
Em 2002, Jake Gibb teve um melanoma maligno retirado de seu ombro esquerdo. Foi três anos antes de o atleta começar a disputar etapas do Circuito Mundial. Na época, ele superou bem o desafio. Mas, em 2011, foi um tanto quanto complicado. O trauma ficou e, segundo o próprio esportista, até hoje é complicado falar sobre o assunto. Foi pouco antes da corrida olímpica de Londres que seu médico veio com a notícia: ele estava com um câncer no testículo.
– Foram dois períodos diferentes na minha vida. O câncer testicular foi assustador. Mas, naquela época, eu não percebia o quanto me afetava em quadra. Se você olhar para 2011 agora, verá que foi meu pior ano em termos de torneios. Mentalmente, eu estava vulnerável. Fico meio emocionado de pensar nisso porque foi uma época muito complicada que me fez ainda mais forte. Depois, tivemos um ano maravilhoso. Em 2012, ganhamos o Circuito Mundial, éramos o time número 1 do mundo e meio que retomei meu equilíbrio de novo. Eu me sinto orgulhoso.
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