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“Bailarina” triste, atleta feliz: sem andar até os sete, Marivana sorri após bronze

No campo do Engenhão, Marivana teve 9,28m, novo recorde das Américas, como melhor marca. O ouro ficou com a chinesa Jun Wang, que alcançou 13,91m, novo recorde mundial. Apesar da distância para o desempenho da asiática, a brasileira mostrou-se tranquila.


É como se a vida de Marivana Oliveira só tivesse começado aos 7 anos. De antes, lembra-se apenas de flashes, todos girando em torno das dificuldades de mobilidade: pernas engessadas, cirurgias, fisioterapia improvisada feita pela própria mãe em casa. Foi com esta foi a idade com que a menina, nascida prematura com paralisia cerebral, começou a andar. Hoje, além de caminhar sem maiores dificuldades, a alagoana ostenta no peito uma valiosa medalha de bronze. Na Rio 2016, foi terceira colocada no arremesso de peso da classe F35. Uma noite da qual não se esquecerá.

No campo do Engenhão, Marivana teve 9,28m, novo recorde das Américas, como melhor marca. O ouro ficou com a chinesa Jun Wang, que alcançou 13,91m, novo recorde mundial. Apesar da distância para o desempenho da asiática, a brasileira mostrou-se tranquila.

– Vim nessa Paralimpíada que nem no Mundial de Doha (em 2015). Eu sabia das minhas condições, da qualidade das minhas adversárias. Vim para fazer meu melhor. Meu melhor foi bronze, e estou muito feliz.


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