Uma das seleções mais tradicionais do basquete feminino, o Brasil vive uma fase complicada. Nos últimos doze anos, o time participou de quatro grandes competições, Mundiais de 2010 e 2014, e Olimpíadas de 2008 e 2012, e não chegou em nenhuma delas no grupo das oito melhores. Apesar deste histórico recente, o técnico da seleção Antonio Carlos Barbosa, que convocou o time para a Olimpíada na última terça-feira, acredita que a equipe possa chegar ao pódio no Rio de Janeiro. O espelho é o time de Sydney 2000, comandado pelo próprio Barbosa:
– Quando fomos para Sydney, também estávamos distantes das favoritas e ficamos com o bronze. Perdemos três jogos na fase de classificação, Canadá, França e Austrália, cruzamos com a Rússia em um jogo que todo mundo dava perdido, e ganhamos. É minha filosofia. É sempre acreditar e transformar. Não quero saltar de nono para oitavo. Quero pensar mais à frente – disse.
Daquela seleção, há duas remanescentes em quadra: a armadora Adrianinha e a pivô Kelly. Além disso, Adriana, destaque do time na Austrália, é atual coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Na ocasião, o time estava totalmente renovado, já que Paula e Hortência tinham se aposentado nos anos anteriores. Mesmo sem as duas estrelas, o país foi ao pódio com a medalha de bronze.
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