Esportes

Barbosa vê “radicalização burra” em boicote e projeta pódio olímpico no Rio

Aos poucos, a seleção reconstrói os passos que a levaram ao topo do mundo. Na reta final de sua preparação para a Olimpíada, as comandadas de Barbosa fazem dois amistosos contra o Japão, na quarta-feira (27) e sexta-feira (29), na Arena Concórdia, em Campinas.


Desde a primeira vez que assumiu a seleção brasileira, entre 1976 e 1984, Antonio Carlos Barbosa se acostumou a lidar com momentos de instabilidade no basquete feminino. Na época,o país passava por uma renovação, em uma geração que contava com nomes como Magic Paula, Hortência e Martha Sobral. O técnico retornou em 1996 para o Mundial juvenil e, em 1997, já estava com o time adulto, mais uma vez, em uma situação difícil, já que o Brasil acabava de conquistar o histórico título mundial de 1994, na Austrália, e a prata em Atlanta 1996.

A seleção perdia Paula e Hortência, seguia com Janeth, mas precisava se renovar. O bronze em Sydney 2000 veio com seis estreantes. Com exceção do Mundial da China, o Brasil se manteve entre os quatro em todos os campeonatos. Barbosa deixou a equipe após os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, e voltou no início deste ano, após o técnico Luiz Augusto Zanon abrir mão do cargo em meio à crise e ao boicote à seleção no evento-teste da Rio 2016, promovido por um colegiado de clubes. A missão é a de retomar o brilho da “geração de ouro” na Olimpíada, depois de uma série de resultados ruins, no “auge da desgraça”, segundo suas próprias palavras.

Aos poucos, a seleção reconstrói os passos que a levaram ao topo do mundo. Na reta final de sua preparação para a Olimpíada, as comandadas de Barbosa fazem dois amistosos contra o Japão, na quarta-feira (27) e sexta-feira (29), na Arena Concórdia, em Campinas. Em agosto, o Brasil terá pela frente a Sérvia (2) e a China (3), em jogos fechados para o público e a imprensa.

– Na minha relação com a seleção, assim como na vida, tudo foi conseguido com muito suor, muita luta e alguma competência. Na primeira vez, entrei em uma terra arrasada. Uma geração que demoraram para renovar, com um número limitadíssimo de equipes, algumas se fechando, como Flamengo e Botafogo no Rio, Corinthians em São Paulo…


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