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Brasil sofre virada da França em jogo decisivo e é eliminado: “Tudo errado”

O time veio com a cabeça muito boa para encarar a França. Nos preparamos muito bem e trabalhamos o psicológico. Chegamos aqui e tudo estava dando certo. Do nada, tudo dá errado – lamentou Damiris, a mais constante do Brasil durante os Jogos Olímpicos do Rio.


À espera de um milagre, o Brasil entrou em quadra em busca de uma luz no fim do túnel. Embora improvável, ainda havia uma esperança de classificação, no entanto, era preciso derrubar a França, atual vice-campeã olímpica, nesta quinta-feira, na Arena da Juventude, em Deodoro. Apesar do bom começo no jogo de vida ou morte, a seleção brasileira desperdiçou a vantagem de sete pontos no primeiro quarto e sofreu outra virada, desta vez, por 74 a 64, sendo eliminada da Olimpíada. O time comandado por Antonio Carlos Barbosa ainda faz a sua despedida contra a Turquia, neste sábado, as 15h30 (de Brasília), apenas para cumprir tabela pelo grupo A. Respirando por aparelhos na fase preliminar, o Brasil poderia se classificar dependendo de uma combinação de resultados, porém, tinha a obrigação de vencer as duas últimas partidas chave.

O time veio com a cabeça muito boa para encarar a França. Nos preparamos muito bem e trabalhamos o psicológico. Chegamos aqui e tudo estava dando certo. Do nada, tudo dá errado – lamentou Damiris, a mais constante do Brasil durante os Jogos Olímpicos do Rio.

– Eu me pergunto como a gente começa o jogo tão bem, leva o jogo igual, e dá uns cinco minutos e começamos a cometer erros. Temos de corrigir muita coisa – completou a ala-pivô.

Embora tenha amargado mais um revés na Rio 2016, Damiris foi a cestinha da partida, com 21 pontos. Jogando como ala, a paulista de Ferraz pegou quatro rebotes, teve quatro roubadas de bola e dois tocos, sendo um dos maiores destaques do Brasil, ao lado de Clarissa, com um duplo-duplo: 16 pontos e 10 rebotes. Iziane começou bem, mais caiu de rendimento no segundo tempo e anotou seis pontos. As cestas de três poderiam ter feito a diferença, contudo, a equipe acertou apenas três em 10 tentativas (30%) – e 18 entre 40 para as de dois (45%).


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