Esportes

CBTri pode ter que devolver R$ 1,8 milhão e presidente pagar multa do mesmo valor

Entidade recorre em segunda instância de condenação por convênio com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro


Presidente da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) há 18 anos, Carlos Alberto Machado Fróes pode perder os direitos políticos por cinco anos e ter que pagar multa de R$ 1.808, 154,18 milhão em processo movido pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Além dele, a própria entidade pode ter que devolver para os cofres do Município do Rio o mesmo valor, em ressarcimento integral por dano ao patrimônio público.

Não bastasse, corre risco de perder a possibilidade de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais – como o valor da Lei Agnelo Piva, repassado anualmente pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Fróes e a CBTri foram condenados em primeira instância em setembro do ano passado, em ação que data de 2003. A questão está em segunda instância no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

De acordo com a sentença de 2016, Fróes e a CBTri assinaram convênios com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro de forma irregular para a implementação de atividades que compõem o triatlo, mas que não eram desenvolvidas em diversos locais acordados.

Em seu lugar eram prestadas atividades de dança, dança folclórica, ginástica para mães e gestantes, futsal, basquete e outras.


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