Cheiro de ídolo: na despedida de 2016, Diego mostra por que mudou o Flamengo
Meia precisa de uma finalização no jogo inteiro com o Santos para definir
Diego fez o Flamengo mudar de patamar. Antes de sua estreia, o time era sexto colocado e estava a cinco pontos do líder. Brigava pelo G-4 (as vagas adicionais ainda não existiam), mas somente o camisa 35 transformou o Rubro-Negro em candidato ao título.
Havia desconfiança, pois oscilou na Europa. Vinha de passagem apagada pelo Fenerbahçe-TUR, porém brilhou, impulsionou o crescimento de sócios-torcedores e criou rapidamente fortíssimos laços com os fãs, desde a interação nas redes sociais no dias que antecederam o anúncio oficial.
Neste domingo, nos 2 a 0 sobre o Santos, sua atuação foi um resumo do que ofereceu ao Flamengo em três meses. Movimentação, bons passes e muita liderança no momento em que o Peixe gostava do jogo ao, com os braços, mandar os companheiros a adiantarem a marcação.
E foi intenso. Intenso não apenas na busca incessante pela bola, representada principalmente no difícil voleio que acertou para assinar uma pintura e fechar o placar em sua única finalização na partida. Intenso ao partir como um louco para os braços da nação que o ama. Intenso nas palavras e no olfato de quem sente cheiro de um 2017 glorioso para o Flamengo.
– Como disse da última vez, esse cheirinho de Flamengo é eterno e especial. Só quem veste essa camisa pode sentir, eu afirmo com toda sinceridade e orgulho, porque vestir essa camisa é algo especial. Sem dúvida terão outros aromas no futuro, porque jogar nesse clube é realmente diferente, e o cheirinho não acaba.
A nação o ama, e ele, como o próprio disse em seu Facebook, escolheu amá-la. Afirmou isso ao responder a um torcedor que o acusou de ter forçado o amarelo na comemoração junto à galera. O fez sem saber que isso representaria sua ausência na rodada final, contra o Atlético-PR. E a punida demonstração de amor foi dada intensamente diante de outro amor, o Santos.
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