Com base sólida e caixa reforçado, Santos pode ir além do vice em 2017
Com vitória sobre o América-MG, Peixe garantiu o vice-campeonato brasileiro e o prêmio de R$ 10,7 milhões
O objetivo, claro, era levantar a taça de campeão brasileiro após 12 anos, mas o vice-campeonato, confirmado no último domingo, com vitória por 1 a 0 sobre o América-MG e o empate sem gols do Flamengo com o Atlético-PR, é um resultado nada desprezível. Pode não significar um título na prateleira, mas abre boas perspectivas para 2017.
Primeiro do ponto de vista financeiro. O vice-campeonato renderá ao Peixe um prêmio de R$ 10,7 milhões. Segundo, mas não menos importante, do ponto de vista técnico. O Santos demonstrou um futebol convincente, principalmente na reta final da competição. Um estilo diferente daquele da virada de 2015 para 2016, quando chamava a atenção pela alta velocidade e contra-ataques mortais. No Brasileirão, perdeu velocidade, mas se tornou um time mais maduro, com controle da bola, passes certos; ataque certeiro, defesa sólida.
Sinal dessa maturidade é que o time, ao contrário de anos anteriores, passou a jogar bem fora de casa. Conquistou sete vitórias e três empates em 19 jogos como visitante. Algo com o qual o torcedor santista não estava acostumado. Muito pelo contrário: jogos fora de casa costumavam ser um suplício.
Faltou, porém, um elenco com mais opções. O técnico Dorival Júnior contou com um bom time titular, mas quando teve desfalques, sofreu. Ricardo Oliveira, Lucas Lima, Thiago Maia, Zeca, Gabigol e Copete foram convocados para seleções. Além disso, Luiz Felipe e Gustavo Henrique, que formavam a dupla de defesa titular, tiveram sofreram lesões graves e tiveram de deixar o time durante o Brasileirão.
Mesmo assim, o Peixe conseguiu se superar para brigar pelo título nacional e garantir a vaga direta na fase de grupos da Taça Libertadores. Mas ficou o alerta. Dorival, após o jogo do último domingo, disse que a equipe teria conquistado mais pontos se não tivesse sofrido com desfalques.
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