De menino “custoso” a capitão do Palmeiras: conheça a história de Dudu
Paixão pela avó, temperamento difícil e desempenho escolar fraco: pessoas importantes na vida do atacante
“O segredo do sucesso é nunca desistir”. A placa, pregada em uma das grades da Ovel, clube formador de jogadores em Goiânia, pode definir muito bem a trajetória do atacante que está prestes a levantar a taça de campeão brasileiro em 2016. Dudu, do Palmeiras, precisou ser perseverante para domar sua personalidade forte, quando mais jovem, e esperar pelo momento certo para iniciar a carreira como profissional.
A condição financeira e alguns problemas familiares foram percalços, mas a força de vontade e o talento o levaram ao lugar em que está hoje. Decisivo, é quem mais dá assistências na competição nacional (10, ao lado de Gustavo Scarpa, do Fluminense) e foi autor do gol que deixou o título bem perto do Verdão, diante do Botafogo no último domingo.
A reportagem do GloboEsporte.com esteve em Goiânia, cidade natal de Dudu, e falou com quatro pessoas importantes na infância do jogador: Dorival Resende, ex-presidente da Ovel, clube de base pelo qual Dudu jogou após ser revelado pelo Atlético-GO, Peninha, técnico que comandou o atual capitão palmeirense, a professora Maria Lúcia, que orientou o atleta no ensino fundamental, e Valéria, mãe de Dudu.
Todos se lembram do temperamento difícil no começo, mas enaltecem o bom coração. O menino “custoso” ganhou maturidade e hoje, com 24 anos, é idolatrado por milhares de palmeirenses. “Custoso” é o termo que Dorival Resende usa para definir o pequeno, habilidoso e invocado atacante.
– O Dudu era custoso, não era fácil. Um temperamento difícil, mas sempre fizemos um trabalho para tranquilizá-lo. Mostrando para ele que desse jeito não iria longe no futebol. Mas acho que esse temperamento também fez a diferença. Era muita vontade de vencer, e fazia com que ele mostrasse o futebol mais agressivo. Puxava a responsabilidade para si. É um menino bom.
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