De olho em 2017, Fla avalia reforços e vê dificuldade em manter Alan Patrick
Sem direitos econômicos fixados, meia do Shakthar demandaria alto investimento.
A briga ponto a ponto pela liderança e título do Campeonato Brasileiro não inibe o olhar rubro-negro para o mercado da bola. Perto da vaga na Libertadores, a diretoria já avalia nomes de reforços pensando na temporada de 2017. Em silêncio para manter o foco absoluto na disputa do Brasileiro e também da Sul-Americana, o Rubro-Negro não está lá muito otimista com as chances de permanecer com Alan Patrick. Um dos principais nomes do time no ano, ele tem contrato com o Shakthar Donetsk até junho de 2017, mas está emprestado ao Flamengo desde o meio do ano passado sem direitos econômicos fixados.
O Flamengo tem na posição três jogadores com contratos longos: Diego, Mancuello e Ederson. Na base, tem duas promessas, Lucas Paquetá e Matheus Sávio. A contratação em definitivo de Alan Patrick demandaria alto investimento, avaliam os dirigentes rubro-negros, que já comprometeram cerca de R$ 35 milhões em reforços neste ano – com parcelas a serem pagas pelos próximos anos, nos casos de Mancuello, Cuéllar, Donatti, entre outros.
O clube não comenta as movimentações do mercado, mas já pensa no retorno à Libertadores – competição que não disputa desde 2014, quando terminou eliminado na primeira fase. “O planejamento vai acontecer de forma silenciosa como sempre fazemos”, disse o diretor de futebol Rodrigo Caetano.
Nome de Camilo agrada
Um dos nomes comentados na Gávea e que agrada a diretoria é do meia Camilo, do Botafogo. Ele tem contrato com o clube alvinegro até maio de 2018 e multa rescisória acima de R$ 10 milhões para clubes brasileiros. Destaque na arrancada do Botafogo, o jogador também chamou a atenção do Atlético-MG. Meia de 30 anos, Camilo começou no RS Futebol Clube, onde o diretor de futebol Rodrigo Caetano também iniciou sua trajetória como executivo. Caetano, por sua vez, negou qualquer movimentação para contratar o alvinegro. Em General Severiano, a diretoria do Botafogo, precavida inclusive com o caso William Arão.
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