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Defasagem física e dura adaptação: Ganso sofre em início pelo Sevilla

Futebol Internacional


Paulo Henrique Ganso chegou animado ao Sevilla, afinal, a chance de jogar na Europa enfim havia aparecido, além de ser um sonho pessoal realizado. Mas o início da trajetória do meia no clube espanhol não tem sido fácil. Dez jogos atrás ele ficou à disposição do técnico Jorge Sampaoli, porém só atuou em quatro deles. De um total de 900 minutos, esteve em campo em apenas 213 – sem gol e sem assistência -, ficando até fora do banco de reservas algumas vezes. Um saldo por enquanto aquém daquilo que todos esperavam.

Esse mau começo de Ganso tem explicação. Um dos principais motivos é a defasagem física em relação ao restante do elenco. O brasileiro sofreu um estiramento na coxa direita ainda no São Paulo, onde atuou pela última vez em 30 de junho, contra o Fluminense. Nesse período de recuperação, foi concretizada a transferência para o Sevilla. O meia se esforçou no dia a dia e chegou ao novo clube achando que estava recuperado, mas exames realizados pelos espanhóis detectaram que ainda havia um edema no local. Com isso, Ganso precisou fazer um trabalho físico à parte e não conseguiu participar da pré-temporada, ficando atrás dos companheiros nesse quesito. Só foi estrear no dia 14 de agosto, um mês e meio depois da despedida no Tricolor Paulista.

Outro fator é a dificuldade de adaptação ao futebol espanhol, o que de certa forma já era esperado. Ganso é um jogador que pensa muito o jogo, cadencia, dita o ritmo do meio-campo. Na Espanha e na Europa em geral o futebol é mais corrido, mais intenso e com menos espaços, o que não é o melhor dos cenários para as características do camisa 19.


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