Depois de pausa, F1 volta na Bélgica, mas de olho na temporada de 2017

As férias da F1 acabaram. A maioria das equipes já trabalha nas suas sedes desde sábado, pois respeitaram os 15 dias de paralisação das atividades, impostos pelo regulamento, no período entre 5 e 20 deste mês. E já no fim de semana os carros voltam à pista no circuito preferido da maioria dos pilotos, Spa-Francorchamps, local do GP da Bélgica, 13º do calendário. A pergunta que os fãs da competição tradicionalmente se fazem é se a segunda parte do campeonato será apenas a continuação da primeira ou se é possível esperar surpresas, como uma equipe passar a ser bem mais eficiente ou outra diminuir a produção.

Desde que a tecnologia híbrida foi introduzida na F1, em 2014, a composição de forças entre a primeira e a segunda fase da temporada mudou pouco. A Mercedes foi a melhor no primeiro e no segundo ano tanto nas corridas entre o GP da Austrália e o da Hungria como nos que se seguiram depois da parada do campeonato. O gráfico expõe os números dessa hegemonia.

Em 2014, depois das primeiras 11 etapas, a Mercedes havia somado 393 pontos dos 473 possíveis. Vale a explicação: cada time pode conquistar no máximo 43 pontos por GP, decorrentes de 25 da primeira colocação e 18 da segunda (25+18). Como foram 11 provas, em 2014, na primeira parte do Mundial, o máximo possível era 473 (43 x 11). E os 393 pontos da Mercedes correspondem a 83,08% do total possível de 473.

Nas 8 etapas restantes do campeonato, ainda em 2014, ou a segunda parte da competição, a Mercedes somou 308 pontos, enquanto o máximo possível era 344 (43 x 8). Em outras palavras, a Mercedes obteve 89,53% dos pontos possíveis. No ano passado, a Mercedes produziu um pouco menos, de uma parte do campeonato para a outra, conforme o gráfico demonstra: 89,06% dos pontos nas 10 primeiras etapas (383 em 430) e 82,68% (320 em 387) nas 9 corridas da segunda parte da temporada.

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