Esportes

Desejo realizado: agora na Seleção, Tite enfim ”contrata” Giuliano e Taison

Entenda por que o técnico passou anos fazendo elogios e tentando a contratação de seus dois pupilos da época do Internacional


O torcedor brasileiro estava ansioso pela primeira convocação de Tite. Queria saber quais seriam as novidades após as decepções no fim da ”Era Dunga”. Dentro dessa expectativa, dois dos 23 nomes chamados para as partidas contra Equador e Colômbia, pela eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, podem até não ter chamado muita atenção em um primeiro momento. Mas eram presença quase certa na lista, pelo menos para quem conhece o novo treinador da Seleção de perto. Nos últimos anos, Tite tentou diversas vezes – sem sucesso – contratar o meia Giuliano e o atacante Taison. Reencontro que só virou realidade com a camisa do Brasil.

Ambos trabalharam com o treinador no Internacional quando ainda eram garotos, no final da década passada. E não foram poucas as vezes em que Tite confidenciou a pessoas próximas no Corinthians o quanto admirava e gostaria de contar novamente com a dupla. Após o jogo entre Corinthians e Shakhtar Donetsk pelo Torneio da Flórida, no último mês de janeiro, o técnico era só elogios para Taison.

O que Tite vê em…
Taison: velocidade e entendimento do jogo com e sem a bola, força, versatilidade (ponta num 4-1-4-1 e como segundo atacante num 4-4-2), infiltração, finalização de média distância e bom momento

Giuliano: construção, assistência, finalização, deslocamentos do lado para o centro do campo, boa leitura de jogo com e sem a bola, bom momento físico e tático

– Tite passou anos indicando Giuliano ao Corinthians. Via o meia como uma peça-chave para entrar na equipe campeã mundial. Foram duas tentativas do clube que não deram certo. Taison também sempre foi muito elogiado. Eles se encontraram no último Torneio da Flórida, em janeiro de 2016, e o treinador falou abertamente que gostaria de tê-lo no Timão – lembrou o jornalista Carlos Augusto Ferrari, setorista do Corinthians no GloboEsporte.com.

Nos relatórios elaborados pela comissão técnica da Seleção, o atacante é visto como um jogador de força e velocidade (com e sem a bola), de boa finalização a média distância, com entendimento do jogo e que atua em duas funções.


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