As onze equipes que disputam o Mundial jogaram uma bela batata quente nas mãos do responsável por explorar os direitos comerciais da F1, Bernie Ecclestone, e do presidente da FIA, Jean Todt, entidade destinada a observar se as regras técnicas e esportivas são respeitadas. Assinaram uma carta, todas, algo bastante raro na F1, em que deixam claro sua proposta para o formato da sessão de classificação: voltar ao modelo usado no ano passado. A decisão final está com os dois, agora. O prazo para a definição é sexta-feira. Se um deles votar contra, a classificação do GP da China, dia 16, em Xangai, seguirá a mesma regulamentação das duas provas disputadas este ano.
O site da revista inglesa Autosport.com colocou no ar que Ecclestone deu o seu “OK “ ao sugerido pelas 11 equipes. Todt ainda não havia se manifestado até aquela hora, 19 horas em Paris, onde se encontra.
A discussão se estende desde que o formato experimentado pela primeira vez no GP da Austrália não agradou a quase ninguém. A imagem da F1, já um tanto desgastada com a hegemonia da equipe Mercedes, com grande previsibilidade de resultados em 2014 e 2015, foi ainda mais atingida. Algo tinha de ser feito com urgência. Diretores das escuderias, até mesmo da Mercedes de Ferrari, Ecclestone e Todt sentiram a necessidade.
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