Emoção e patriotismo marcam passagem da Tocha Olímpica por Macapá
A festa do revezamento iniciou na Casa do Forno, no quilombo do Curiaú, zona norte de Macapá. O primeiro condutor a acender a tocha foi o jogador de futebol amapaense José Maria Ramos, passando para a cantora e compositora Patrícia Bastos, que percorreu com a chama de canoa até o deck do Curiaú, onde foi recepcionada com cortejo artístico e roda de Marabaixo.
O clima olímpico invadiu o meio do mundo. Macapá entrou para a história na quinta-feira, 16. A capital amapaense recebeu a Tocha Olímpica Rio 2016 em um dos maiores percursos de revezamento marcado por diversidade cultural, alegria e patriotismo. O Comitê Rio 2016 desembarcou na cidade com a chama olímpica por volta das 11h30 e foi recepcionado pelo toque das caixas de batuque e Marabaixo. O prefeito Clécio Luís, autoridades convidadas e os atletas Venilton Teixeira e Feliciano Peres deram boas-vindas aos guardiões do símbolo das olimpíadas no seu 45º dia de revezamento pelo país.
A festa do revezamento iniciou na Casa do Forno, no quilombo do Curiaú, zona norte de Macapá. O primeiro condutor a acender a tocha foi o jogador de futebol amapaense José Maria Ramos, passando para a cantora e compositora Patrícia Bastos, que percorreu com a chama de canoa até o deck do Curiaú, onde foi recepcionada com cortejo artístico e roda de Marabaixo. Uma multidão, formada por estudantes, trabalhadores de órgãos públicos e privados e sociedade civil, acompanhou a passagem da tocha pelas ruas e avenidas de Macapá durante os 24 quilômetros de revezamento entre as 122 personalidades do esporte e figuras importantes da cidade.
Clécio Luís comemorou a recepção calorosa e o espírito esportivo com que os amapaenses receberem o evento. “A passagem por Macapá é um momento em que celebramos a perseverança e a união do brasileiro. Este legado foi aproveitado na nossa cidade. Aqui, tivemos a ousadia de fazer um dos maiores percursos, contemplando os nossos pontos turísticos, a nossa cultura, desportistas e personalidades que significam muito. É a integração entre o esporte, cultura e educação, porque todas as crianças entraram no clima deste dia histórico”.
Após percorrer as vias da zona norte, um dos pontos de destaque foi a passagem da tocha pelo Trapiche Eliezer Levy, onde a chama olímpica foi recebida pelo majestoso rio Amazonas e o batuque do Banzeiro Brilho de Fogo. A condutora Piedade Videira entrou no compasso e deu um show de animação mostrando ao mundo o que o Amapá tem mais bonito, a alegria de viver de sua gente. Francisco Lino e a indígena Suzana Apalai fizeram o revezamento após a chama percorrer a frente da cidade por embarcação. “Não tem explicação, não tem como não se emocionar. Hoje é um dia histórico”, faltaram palavras ao seu Francisco.
Na orla da capital, a família do funcionário público José Siqueira parou a rotina para ver a chama passar. Momento para compartilhar o sentimento de amor à pátria. “Como não deixar envolver? O esporte é uma das artes que têm destacado muitos brasileiros, sobretudo, tem transformado a vida de muitas pessoas. É isso que temos que celebrar, o amor a esse país e às coisas boas que ele nos permite viver, apesar das dificuldades”.
Nas esquinas da cidade as pessoas aguardavam ansiosas pela passagem. A família Xavier acompanhou desde a chegada da chama olímpica em solo amapaense e se preparou para registrar os melhores momentos do percurso pelas ruas de Macapá. “Impossível não se contagiar com o espírito olímpico que toma o nosso país. Com a esposa e minhas filhas Isabelle e Emanuelly, vim prestigiar esse momento histórico que ficará para a memória”, finalizou o professor Luís Xavier.
No Amapá, a Chama Olímpica Rio 2016 reuniu exemplos de superação e dedicação ao esporte e à cultura, unificando um povo com o espírito olímpico. Esse será o maior legado deixado pelo evento na cidade de Macapá.
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