Esportes

Engenhão não ficará todo pronto para eventos-teste

Reforma ainda estará em andamento em maio, mas não deverá comprometer torneios de atletismo.


Quanto mais alguém se aproxima da nova pista de atletismo do Engenhão, mais sente o cheiro de borracha. A instalação do piso azul onde Usain Bolt tentará o tricampeonato olímpico em três provas chegou à metade de seus 400m de extensão nesta sexta-feira, e deverá ser concluída na próxima semana. Na área de saltos tudo quase pronto, com a areia dos tanques coberta por plásticos. Cerca de 200 operários da empreiteira Augusto Veloso trabalham para concluir boa parte da reforma sem comprometer os eventos-teste do atletismo, entre 14 e 16 de maio, e do atletismo paralímpico, de 18 a 21 de maio. Nas Olimpíadas, em agosto, o estádio também receberá oito jogos dos torneios de futebol masculino e feminino.

A reforma do Estádio Olímpico, orçada em R$ 52 milhões e paga pela Prefeitura, começou em abril do ano passado e tinha conclusão prevista para um ano depois. Há a promessa de finalização ainda no primeiro semestre deste ano, segundo a Empresa Municipal de Urbanização – Riourbe. Nos setores norte e sul, 15 mil lugares – que vão ampliar a capacidade do estádio para 60 mil espectadores – e dois placares eletrônicos estão sendo instalados temporariamente. Esta parte da obra tinha como responsável originalmente o Comitê Rio 2016, mas acabou transferida para a Prefeitura.

Parte das cadeiras do setor oeste foram retiradas para darem lugar à tribuna de imprensa. No setor sul abriu-se um espaço menor para acomodar os fotógrafos. Muitos dos assentos estão sujos, fruto da poeira das obras. Mas o aspecto de estádio abandonado, que outrora dominava o ambiente, vai ficando para trás. A acessibilidade e os postos médicos passam por adequação. A pista de aquecimento ainda não começou a receber o novo piso. Estão em andamento as instalações de iluminação e telecomunicações, elétricas para o campo de jogo, e de bebedouros. A pintura interna está para começar. A externa, o tal “banho de loja” pedido do Comitê Olímpico Internacional, deve ficar por conta do Comitê Rio 2016, trabalho que o prefeito Eduardo Paes se negou a assumir.


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