Esportes

Estádio Glicério Marques chega aos 67 anos sem ter o que comemorar

O Gigante da Favela, como é conhecido o estádio, chegou a ter um projeto audacioso para construção de uma nova arquibancada em 2006. A obra iniciou, mas após 11 anos o que se vê atualmente são montanhas de terra, mato e estrutura apodrecida.


Mais uma vez a história se repete. Nesse domingo, 15, o Estádio Glicério de Souza Marques completou 67 anos, mas não houve muito o que comemorar. Sem receber jogos desde 2014, o histórico palco de inúmeras partidas vai aos poucos caindo no esquecimento do torcedor.

O Gigante da Favela, como é conhecido o estádio, chegou a ter um projeto audacioso para construção de uma nova arquibancada em 2006. A obra iniciou, mas após 11 anos o que se vê atualmente são montanhas de terra, mato e estrutura apodrecida.

O projeto da arquibancada foi orçado em R$ 5 milhões em parceria com a Caixa Econômica, mas em 2009 o banco cancelou o contrato com a empresa responsável pela construção por causa da defasagem dos preços

A ‘novela’ da reforma agora esbarra no capítulo da licitação para a escolha de uma nova empresa. O processo está há mais de um ano em andamento, revela a técnica da Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel), Daiane Brito.

“A gente está se adequando as normas do Estatuto do Torcedor com alguns órgãos federais e o Ministério Público do Amapá. Mas nós pretendemos continuar com as obras que estão paradas aqui” disse Daiane, sem dar prazo para o início de uma nova licitação.

Com a estrutura deteriorada, em agosto de 2015 o Ministério Público do Amapá (MP-AP) recomendou que não fossem realizados jogos no Glicério Marques, pois o local não atende aos quesitos do Estatuto do Torcedor. A última vez que a bola rolou no Glicerão em partida válida pelo Campeonato Amapaense foi na final de 2014, quando o Santos-AP conquistou o título do estadual em cima do São Paulo-AP.


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