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“Eu ficaria tetraplégica ou até morreria para vencer Liz Carmouche”

Campeã diz que estreia no UFC contra ex-integrante dos Mariners foi a sua luta mais difícil


Quem pensa que a segunda luta contra Miesha Tate, a única em que teve de lutar além do primeiro round, foi a mais difícil da carreira de Ronda Rousey, se engana. A campeã peso-galo do UFC revelou, em entrevista ao jornal “Los Angeles Times”, que o duelo contra Liz Carmouche – no UFC 157, que marcou sua estreia no UFC após deixar o Strikeforce – foi o mais duro que já fez.

– Eu desloquei minha mandíbula, quebrei meu septo nasal e saí tossindo da luta. Quando a mão dela passou pela minha mandíbula, minha boca estava muito aberta. Foi a única luta da qual eu saí com alguma lesão – disse Ronda.

Ex-membro do corpo de fuzileiros navais americanos, conhecidos como “Mariners”, Carmouche surpreendeu Ronda e dominou suas costas, mochilando a campeã e aplicando um estrangulamento que por pouco não teve efeito. Segundo ela, seria preciso perder a consciência, ou coisa pior, para que Carmouche a vencesse.

– O que de pior poderia acontecer era quebrar o pescoço, e o meu estava além do lugar que deveria estar. Foi naquele momento que eu percebi que estava disposta a morrer para ganhar aquela luta. Eu estava disposta a ficar tetraplégica para vencer. Essa era a importância daquela luta para mim. Eu não me importava com as consequências. A possibilidade de desistir nunca passou pela minha cabeça. Você tem que querer mais a vitória que o seu adversário.

A preocupação da campeã também foi dividida: além de livrar-se da posição de desvantagem em que estava, Rousey tinha em mente outra coisa após tirar Carmouche das suas costas: se recompor.

– A primeira coisa que eu fiz foi colocar meu sutiã no lugar, porque meu seio estava quase aparecendo. Mas ela me deu uma pedalada bem no peito – revelou Rousey, que venceu a luta com sua tradicional chave de braço no primeiro round.


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