Esportes

Ex-jogador Edílson é denunciado por envolvimento com fraude

Segundo Polícia Federal, ele é suspeito de aliciar gerentes para participar do crime


O ex-jogador Edílson, suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelo crime de organização criminosa. O documento foi divulgado nesta terça-feira.

Edílson, conhecido no futebol como “capetinha”, está entre os investigados da Operação Desventura, deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro, quando chegou a ser detido para prestar esclarecimentos. A investigação aponta que Edílson era o responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.

O advogado de Edilson, Thiago Philleto, informou que vai se pronunciar assim que tiver conhecimento da decisão. Segundo a denúncia do MPF, o ex-jogador era um dos “responsáveis pela captação e recrutamento” de gerentes de banco dos estados de Goiás, São Paulo e Bahia para “validar bilhetes clonados, transferindo recursos federais (loteria) para a organização”.

Em setembro, quando a operação foi deflagrada, o MPF chegou a pedir a prisão de Edílson, mas a Justiça Federal negou. De acordo com o procurador da república Hélio Telho, Edílson tinha relacionamento próximo com os líderes da organização, mas sua função era “apenas a de usar da fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes”. O ex-jogador prestou depoimento em Goiânia no dia 14 de outubro e negou as acusações.

Operação Desventura
Edílson está entre os investigados pela Polícia Federal na Operação Desventura, deflagrada no dia 10 de setembro. Agentes da PF estiveram na residência do ex-jogador para cumprir mandado de busca e apreensão e apreenderam discos rígidos e computadores. Edílson negou qualquer envolvimento.


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