Esportes

Família separada? Murilo vê “situação difícil” para Jaque

Casal deixa decisão do futuro da jogadora para depois dos Jogos e vê exterior como última opção


Diferentemente do ano passado, Murilo não contou com a presença da esposa Jaqueline na apresentação das equipes do Sesi-SP para a temporada 2016/17 a Superliga, na segunda-feira, em São Paulo.

O ponteiro seguiu na liderança do time paulistano, que defende desde 2009, mas a bicampeã olímpica teve de deixar à equipe da Vila Leopoldina, que mudou a estratégia de investimento no grupo feminino e passou a focar nos talentos da base. Sem clube, a ponteira pode ver sua família separada. Uma dura decisão que vai ficar para depois da Olimpíada do Rio de Janeiro.

– É uma situação difícil. Em termos de família, a última Superliga foi perfeita para nós, porque jogávamos no mesmo clube. O Sesi tomou a decisão de diminuir bastante o orçamento do feminino, que inviabiliza a contratação de uma atleta do nível da Jaqueline e vai investir em jovens da base. Ela ainda não tem um clube para jogar. Há algumas situações aqui no Brasil que podem dar certo e propostas de fora do Brasil, que estamos deixando meio de lado, esperando ao máximo para tomar uma decisão como essa – contou Murilo.

É a segunda vez que Jaqueline se vê sem clube. Depois de dar à luz ao garoto Arthur, no final de 2013, a jogadora não conseguiu um time na região de SP para continuar ao lado da família – Murilo já defendia o Sesi. Após meses longe das quadras, ela foi jogar no Minas. Agora, mais uma vez o ranqueamento da Superliga se junta ao baixo investimento dos times como um entrave – Jaque tem sete pontos, a pontuação máxima, e cada equipe pode somar 43 pontos. Outras jogadoras da seleção optaram por deixar o vôlei brasileiro, o que em último caso pode ser o destino da ponteira, que tem propostas da Turquia, da Itália e da Polônia.


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