Fase da Libertadores “começa” com promessa de clássicos
Sorteio reserva espaço para grupos da morte e confrontos entre times dos mais tradicionais da Conmebol
Um prato cheio para quem tem imaginação fértil. Pode-se considerar assim o sorteio da Libertadores. A edição de 2016, primeira com os clubes distribuídos de acordo com o novo ranking histórico da competição, deverá ter espaço para clássicos históricos e os famosos – e clichês – grupos da morte.
Uma chave com Boca Juniors, Palmeiras, LDU e São Paulo, por exemplo, é possível. Assim como outra com Corinthians, Cerro Porteño, Rosário Central e Universidad de Chile. É muito provável que os cinco brasileiros do torneio – os três paulistas e mais Atlético-MG e Grêmio – tenham confrontos contra equipes tradicionalíssimas já na fase de grupos.
Palmeiras e Grêmio, por exemplo, estarão no Pote 2 do sorteio. Como não poderão enfrentar Corinthians e Atlético-MG nesta etapa, certamente cairão em algum dos outros seis grupos, encabeçados por Boca Juniors, River Plate, San Lorenzo, Peñarol, Nacional e Olímpia.
O São Paulo, caso consiga superar o mata-mata da primeira fase, poderá cair num grupo com duas ou mais potências, inclusive brasileiras – exceção feita às equipes que avançam, já que é impossível determinar seus posicionamentos antes dos jogos do início de fevereiro de 2016.
Mais rica, embora ainda muito distante da Liga dos Campeões – apesar do incremento de 40% no montante total da premiação do torneio, o campeão ainda receberá cerca de 13% do que ganha o melhor time europeu da temporada –, a Libertadores de 2016 terá a missão de ajudar a recuperar a imagem da Conmebol, abalada pelas prisões de seus ex-presidentes e por fatos como a punição ao Boca Juniors pelas agressões de sua torcida aos jogadores do River Plate.
Os quatro jogos com portões fechados, inclusive, poderão ser diminuídos, segundo o presidente da entidade, Wilmar Valdéz, por conta de homenagens ao centenário da Conmebol.
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