A derrota de Roger Federer para Novak Djokovic na semifinal do Aberto da Austrália foi simbólica. Líder do ranking, o sérvio venceu com autoridade, por 3 a 1 (6/1, 6/2, 3/6 e 6/3), o suíço nº 3 do mundo, apontado por muitos como o melhor tenista de todos os tempos. De quebra, Nole ainda passou Federer pela primeira vez na carreira em confrontos diretos: 23 a 22. Sem ser campeão de um torneio de Grand Slam desde Wimbledon-2012, o veterano suíço confrontou os jornalistas na coletiva de imprensa após a partida. Aos 38 anos, idade em que a maioria dos tenistas já se aposentou ou está em visível declínio, Federer garantiu que ainda tem lenha para queimar e que tem condições físicas de disputar o título nos torneios mais importantes do circuito, que são disputados em melhor de cinco sets, contra três das demais competições
– Eu tenho autoconfiança e isso não vai desaparecer assim. Sei que não é fácil e nunca pensei que seria. Melhor de três, melhor de cinco… Eu posso correr por quatro, cinco horas. Não é um problema. Eu provei isso praticando antes da temporada. Portanto, desse ponto de vista, não me preocupo com grandes ralis. Sei que vocês (mídia) pensam diferente. Percebi isso, porque vocês acham que eu estou velho e tudo mais.
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