Os motores dos carros ainda não ligaram, mas as equipes da Fórmula 1 já estão à todo vapor no autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, para os preparativos do GP do Brasil, no domingo, às 14h (de Brasília). Uma mudança na estrutura em São Paulo já começa a chamar a atenção: o novo paddock, área atrás dos boxes, onde quase tudo acontece na F-1. Apesar de as escuderias contarem com um maior espaço, a obra não está concluída, o que gerou críticas de Felipe Massa, da Williams.
O paddock parece uma casa que começou e não acabou. A ideia foi boa, tem mais espaço para todo mundo, é o que precisávamos. Só não acabaram… Infelizmente não é novidade (no Brasil), entregarem as coisas sem estar do jeito perfeito, para as pessoas falarem “ficou bom, mas não acabou, né?”. Espero que acabem logo. Acho que a mentalidade do brasileiro é entregar as coisas sem estarem prontas. Sem dúvida a ideia foi boa, de ter mais espaço para as pessoas ficarem mais confortáveis, mas podia ter acabado a parte de cima para ficar bonito – disse o piloto brasileiro.
Com a reforma, a largura do paddock de Interlagos passou de oito para dez metros e ainda é um dos menores da Fórmula 1. Essa mudança ganhou elogios por dar mais espaço para entrevistas e para o deslocamento de pilotos, mecânicos, dirigentes das equipes e jornalistas. O problema é que o andar superior da nova edificação destinada às escudeiras, onde será o paddock club no ano que vem, ainda está em obras.
A minha salinha não mudou nada. Minha salinha cabe eu e o Nicolas (Todt, empresário) lá dentro. Para as equipes o espaço melhorou bastante. Aumentaram uns dois ou três metros no paddock para caminharmos sem bater nas pessoas. Está melhor do que era, sem dúvida. Só poderia ter ficado um pouquinho mais bonitinho para a gente mostrar para as pessoas – disse Massa.
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