Esportes

Festival de hip-hop promove inclusão cultural na 53ª Expofeira

Evento aconteceu na quarta-feira, 4, e incluiu disputas de breaking dance no Parque de Exposições da Fazendinha em Macapá


 

Durante a 53ª Expofeira do Amapá, o Governo do Estado realizou o Festival de Hip-Hop e Evolução das Ruas. O evento, que aconteceu na quarta-feira, 4, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, visa promover a inclusão dos movimentos culturais underground no cenário local, além de atrair um público apaixonado pela cultura urbana e suas variadas expressões artísticas.

 

 

O festival incluiu disputas de breaking dance nas modalidades adulta e infantil, com categorias masculinas e femininas. Os participantes também competiram por troféus, medalhas e prêmios em dinheiro, reforçando o incentivo à prática do hip-hop como uma manifestação cultural importante.

 

O coordenador do festival e conselheiro estadual de Políticas Culturais do segmento dança, Wallyson Amorim, de 28 anos, enfatizou a relevância de eventos como esse para a inclusão e valorização da juventude e dos artistas amapaenses.

 

 

“Para a gente, estar na Expofeira significa reconhecimento e de valorização, então, estar aqui ocupando espaços é muito importante para o nosso movimento cultural, onde a periferia tem voz e vez, mostrando sua arte e potencial”, destacou Amorim.

 

Além das disputas, grupos de dança conhecidos como “Crews” e DJs realizaram apresentações e também houve batalhas de rimas entre MCs, destacando a pluralidade do movimento. Quem participou das disputas de breaking dance foi o B-Boy Erick Françoa, de 30 anos, que conheceu o movimento em 2011, por meio de um projeto social no seu bairro.

 

 

“O Governo do Estado estar apoiando o hip-hop é maravilhoso, porque isso vem dando mais visibilidade para a gente, trazendo mais espectadores, amantes da cultura, e fazendo o engajamento da galera no movimento. Espero que isso cresça cada vez mais”, comentou Françoa.

 

A dançarina Jaqueline de Carvalho, de 31 anos, também esteve presente no Festival de Hip-Hop e Evolução das Ruas. Ela conheceu a cultura hip-hop por um projeto escolar, que despertou seu interesse pela dança e a levou a se aprofundar no breaking.

 

“Foi na escola que descobri o hip-hop, e desde então, ele faz parte da minha vida. Participar de eventos como esse é uma maneira de celebrar algo que me transformou”, afirmou Jaqueline.

 


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