Isaquias Queiroz será porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento

O canoísta Isaquias Queiroz, que fez história na manhã deste sábado ao conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos, aceitou o convite para ser o porta-bandeira do país na cerimônia de encerramento da Olimpíada, que ocorrerá neste domingo no Estádio do Maracanã. O convite foi feito logo após a competição na Lagoa pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman. Na cerimônia de abertura, a pentatleta Yane Marques liderou a passsagem do Time Brasil.

Isaquias conquistou neste sábado, junto com Erlon de Souza, a medalha de prata na canoa dupla (C2) 1000m. Antes, ele obtivera prata na C1 1000m e bronze na C1 200m. Embora o objetivo em sua última competição nos Jogos fosse o primeiro lugar, Isaquias, de 22 anos, disse que “o maior ouro que poderia receber” veio da torcida, que lotou as arquibancadas e até a mureta e a ciclovia da Lagoa para incentivar os dois baianos.

Isaquias encerrou as competições de canoagem, após cumprir a meta estipulada pelo seu treinador, o espanhol Jesus Morlán, antes do início dos Jogos: conquistar três medalhas na Olimpíada do Rio. Ele era um nome recorrente nas projeções de pódio para o país na Olimpíada do Rio. O canoísta é um atleta jovem, de um esporte que até então jamais tinha trazido pódios olímpicos para o país. Sem um rim, o atleta do Club Athlético Paulistano saiu de Ubaitaba, na Bahia, onde deu duro na infância. Era cuidado pelos irmãos em casa, já que a mãe passava o dia na rodoviária como servente. Aos 3 anos, sofreu queimaduras em um acidente doméstico, e o médico disse que iria morrer. Sobreviveu.

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