Líder da Seleção, Renato Augusto diz ser chorão e elogia Neymar : “É um ET”
Símbolo de equilíbrio do Brasil, revela choro olímpico, castigo da mãe quando já era 10 do Flamengo, e surpresa com sucesso rápido de Tite
Pode chorar? A discussão ganhou contornos filosóficos quando jogadores do Brasil foram às lágrimas na Copa do Mundo de 2014. Houve quem justificasse até o 7×1 da Alemanha por um suposto desequilíbrio emocional do grupo. Dois anos se passaram e um dos principais líderes da atual Seleção, um dos capitães, é justamente um chorão.
Renato Augusto é referência de equilíbrio e maturidade para Tite, por sua postura determinada em campo e pela privilegiada leitura de jogo, capaz de fazê-lo, por diversas vezes, sugerir aos treinadores mudanças de posicionamento ou estratégia antes, durante e depois das partidas.
E, mesmo assim, chora?
– Eu não escolho chorar. Sempre fui chorão, sou emotivo para caceta. Não estou nem aí. Chorei no hino (antes da final olímpica contra a Alemanha), quando acabou eu estava chorando, chorei dois dias depois, e se eu falar muito choro de novo. O que eu sinto, eu choro.
Aos 28 anos, Renato Augusto encara a partida desta quinta-feira, contra a Argentina, como sua mais importante com a camisa da Seleção. Pelo adversário, pela presença de Messi (de quem, aliás, o brasileiro já sofreu um 7×1), mas principalmente pelo bom momento da equipe que, sob comando de Tite, chegou à liderança das eliminatórias mais rápido do que ele podia imaginar.
E também pela presença dos jovens, de quem Renato Augusto se aproximou bastante durante a Olimpíada. E a quem ele só tem elogios. Alguns esperados, outros surpreendentes.
– O Neymar é um ET. Ele tem a cabeça tão boa. Que isso, se coloca no lugar desse maluco, 95% da população não teria essa cabeça. Ele é o Neymar desde os 18 anos, vingou com 18 anos
Hábil para falar de sua evolução como jogador, Renato Augusto também revela o curioso episódio em que, já camisa 10 do Flamengo, foi posto de castigo pela mãe.
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