Esportes

Louca pelo Boca, joia conduz estreia olímpica da Argentina no handebol

Caçula dos Karsten, família de origem alemã, Elke, de 20 anos, ajudou a classificar seleção feminina pela primeira vez aos Jogos


Vestindo a camisa do Boca Juniors, ela deixa a sua casa em Quilmes e ruma para a Bombonera. Ao lado da mãe Elizabeth e das irmãs Heidi, Karen e Maia, a caçula Elke Karsten esquece a timidez e se exalta na torcida por Tevez e cia. Canta, pula e festeja. Xinga se preciso. É no estádio que a menina, tratada como uma joia do handebol argentino, mais se aproxima da faceta que apresenta em quadra. Se fora dela é introspectiva, dentro se transforma, brigando a cada bola e arremessando com potência da linha dos nove metros. Aos 20 anos, a descendente de alemães nascida em Corrientes, a 900km de Buenos Aires, ganhou rapidamente o status de essencial na seleção. Criada em uma família de esportistas – o pai jogou basquete, a mãe foi ciclista e as irmãs jogam handebol -, a central vai debutar nas Olimpíadas no Rio 2016, mesma edição que marcará a primeira participação das hermanas nos Jogos, muito por seu talento e garra.

– Minha mãe é fanática pelo Boca e sempre que podemos vamos a Boquita ver os jogos do time. Também sou torcedora do Boca e gosto muito de acompanhar de perto das partidas. Me empolgo mesmo – garante Elke, que no Mundial da Dinamarca, em dezembro passado, anotou 22 gols e chamou a atenção pela qualidade na distribuição ofensiva e arremessos de fora.


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