A inspiração vem do pentatlo moderno. O bronze de Yane Marques nas Olimpíadas de Londres, em 2012, serve de espelho para Cássio Rippel, que sabe que uma medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016 pode ser fundamental para alavancar o tiro esportivo no Brasil. Uma das esperanças do país na modalidade, o major do Exército de 37 anos, marido de Audrey, e pai de Gabriel e Rafael, de 13 e 10 anos, sequer imaginava, em 1995, quando deu seus primeiros disparos, que poderia disputar uma competição deste porte e atuando em casa. Na verdade, ele ainda não havia sequer decidido se seguiria adiante no tiro ou se apostaria no basquete. E foi seu treinador de basquete quem, certeiro, o orientou a se dedicar em acertar o alvo.
Ao ingressar na Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas (SP), deu seus primeiros tiros pela equipe da Academia Militar das Agulhas Negras. Porém, por ser alto, também atuava como pivô no time de basquete do Exército. Como os treinos eram realizados no mesmo horário, resolveu pedir a opinião de seu técnico no basquete para saber que caminho seguir.
– Perguntei para o técnico de basquete, e ele falou: “Aqui na minha turma tem muitos atletas bons. Vai ser difícil pegar equipe. Vai para o tiro que lá fica mais fácil.
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