Marquinhos bate pé por Olimpíada, e representante vai conversar com PSG

Quando deixou a França para retornar ao Brasil, jogar a Copa América e curtir férias, Marquinhos estava convicto de que não teria problema para disputar a Olimpíada. Nas conversas com o Paris Saint-Germain, o zagueiro em momento nenhum recebeu um veto. Por isso, sinalizou positivamente à CBF e foi incluído na lista de Rogério Micale. O defensor ainda não entendeu a postura de seu clube, que enviou no dia seguinte um documento à entidade informando que não gostaria de liberar o jogador.

O veto do PSG, porém, não abalou Marquinhos. O zagueiro segue sua programação normal. Casou-se na última semana com Carol Cabrino e passou os últimos dias em Trancoso, na Bahia, comemorando o matrimônio. Nesta semana, viaja para as Ilhas Maldivas, enquanto seu empresário, Giuliano Bertolucci, está a caminho de Paris, para conversar com o clube francês.

– É sempre uma surpresa receber um veto. O Marquinhos, hoje, é atleta do PSG, deve muito respeito ao clube, só que essa é uma decisão do Marquinhos de participar (da Olimpíada). Vamos até lá, vamos conversar, tentar organizar isso para que ele possa disputar a Olimpíada. O Marquinhos já completou três de anos PSG. Não tem nada que o PSG possa dizer contra ele. Não é afronta a ninguém. É a vontade do Marquinhos. As pessoas têm que ir um pouco pelo lado humano. Vamos discutir o assunto da melhor maneira para o Marquinhos ir sem ter rancor, disse Marcos Barros, pai do zagueiro.

Na última terça-feira, véspera da convocação, Marquinhos estava liberado para jogar a Olimpíada. A informação foi confirmada tanto pelo staff do zagueiro quanto por fontes na CBF. Diante do silêncio do PSG, o defensor entendia que estava liberado. Ainda durante a Copa América, ele também havia afirmado que tinha o aval. Há pelo menos oito meses, o jogador já deixava claro ao clube que gostaria de disputar os Jogos.

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