Meia Ederson preocupa Flamengo da cabeça às pernas: “Passa por esse sofrimento”
Médico diz que retorno depende de reação a edema. Psicólogo do clube destaca: “É perfeccionista, flexibiliza o processo para a recuperação’
Ederson não sabe o que é entrar em campo desde julho de 2016, quando saiu de campo após entrada de Fagner na derrota por 4 a 0 para o Corinthians – veja o lance acima. Em sete meses entre tratamento – e até cirurgia – que entrou pelas férias do Rubro-Negro, o jogador voltou junto com o grupo para a pré-temporada, mas ainda não tem previsão de aparecer no campo.
O médico do Flamengo foi claro. Não há previsão e o retorno depende do corpo do jogador absorver o edema, resultado do carrinho naquela partida já distante do Brasileiro. Coordenador de psicologia do clube, o psicólogo Fernando Gonçalves foi direto: pelo tempo afastado, é evidente que existe sofrimento e bastante ansiedade para um atleta voltar a atividade. O clube se mobiliza para atender o jogador – e a cabeça do atleta – e deixá-lo em perfeitas condições para voltar a jogar pelo Flamengo.
– Ederson passa por esse sofrimento, algo de quem quer demais a recuperação. Mas em função do edema ele não consegue avançar. Falamos com o Márcio (Tannure) nesse processo. Ele (Ederson) é muito perfeccionista, gosta de ter muitas certezas, flexibiliza o processo para a recuperação ser a mais saudável possível, para que a cabeça ajude. É difícil, ele quer muito ajudar. Tivemos a fatalidade do jogo contra o Corinthians, que é um fator externo, que comprometeu. Ele acaba usando tudo de forma inteligente para que esse processo seja da maneira mais saudável e que a cabeça jogue a favor nessa recuperação – conta o psicólogo.
Ederson não joga pelo Flamengo há sete meses. O meio de campo teve acompanhamento médico e físico do Fla nas férias. Ainda não há prazo para retorno do camisa 10.
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