Esportes

Ministro afirma que zika não afetará jogos olímpicos no Rio de Janeiro

Declaração aconteceu durante evento preparativo da passagem da tocha olímpica pela capital amapaense, em 16 de junho.


O ministro dos Esportes, George Hilton, afirmou durante visita à Macapá, na última sexta-feira, 12, não crer que o vírus da zika cause um boicote de atletas aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A declaração aconteceu durante evento preparativo da passagem da tocha olímpica pela capital amapaense, em 16 de junho.

O ministro ainda garantiu que o governo brasileiro tem “tranquilidade” sobre a recepção dos atletas de outros países no Rio de Janeiro devido à construção de centros de treinamentos a serem montados na cidade, e o período de baixa incidência do mosquito Aedes aegypti no mês das disputas, em agosto.

Nas últimas semanas, têm sido crescentes os boatos sobre possíveis boicotes às Olimpíadas e Paralimpíadas devido ao zika. Nesta sexta, a campeã olímpica de vela, a espanhola Marina Alabau, disse ter tido todos os sintomas do vírus da zika em sua última visita ao Rio, em dezembro.

“O vírus da zika não afeta as Olimpíadas. Estamos com uma força tarefa pronta. A partir deste sábado, 13, duzentos mil soldados estão mobilizados. Todos estarão na luta. Houve alguma declaração solta de algum atleta ou outro, mas as federações desmentiram, o que nos leva a crer com tranquilidade que todos estarão aqui. Vamos proporcionar toda a segurança e teremos centros de monitoramento no Rio de Janeiro que vão ficar até depois das Paralimpíadas”, disse o diretor médico do Comitê Olímpico Internacional (COI), Richard Budgett, disse nesta quinta-feira que “estamos fazendo todo o possível” para combater o vírus no Brasil e fornecer condições de segurança para os atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Budgett disse que não há advertências contra viagens para o Brasil, exceto para mulheres grávidas, e salientou que não se considera a possibilidade de adiar ou cancelar a Olimpíada, prevista para ocorrer entre 5 e 21 de agosto.

“Nossa prioridade é proteger a saúde dos atletas. O COI não é complacente. Levamos isso muito a sério. Estamos fazendo todo o possível para conter e reduzir o problema antes dos Jogos”, afirmou disse Budgett.


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