Ministro do Esporte da Rússia, sobre chance do atletismo nos Jogos: “1%”
No fim de 2014, a corredora russa Yulia Stepanova e seu marido, Vitaly Stepanov, ex-oficial da Agência Antidoping Russa (Rusada), forneceram documentos e concederam entrevista à rede alemã ARD revelando um esquema para burlar o controle antidoping do atletismo do país.
O veto na última quinta-feira da Corte Arbitral do Esporte (CAS) quanto à participação do atletismo da Rússia nos Jogos Olímpicos praticamente acabou com a esperança do Ministro do Esporte do país, Vitaly Mutko, em ver seus principais atletas da modalidade competindo no Rio. Durante presença em uma conferência em Moscou, o político demonstrou em números o seu pessimismo em relação ao tema. De acordo com a agência de notícias Tass, esse seria de “1%”. Agora, Mutko e a Rússia aguardam pela decisão final do Comitê Olímpico Internacional (COI) para saber se não só o atletismo, mas como toda a delegação russa poderá vir ao Brasil. Ainda segundo a reportagem, a sentença será dada neste domingo, dia 24.
No fim de 2014, a corredora russa Yulia Stepanova e seu marido, Vitaly Stepanov, ex-oficial da Agência Antidoping Russa (Rusada), forneceram documentos e concederam entrevista à rede alemã ARD revelando um esquema para burlar o controle antidoping do atletismo do país. Na última segunda-feira, dia 18 de julho de 2016, a comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) divulgou um relatório confirmando a existência de um sofisticado esquema de manipulação nos Jogos de Inverno de Sochi 2014.
O documento de 103 páginas confirma as denúncias do ex-diretor do laboratório nacional antidoping russo, Grigory Rodchenkov, de que a manipulação de amostras tinha total apoio das autoridades locais.
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