Esportes

Multas reduzidas deixam Corinthians sem reação a assédio da China

Futebol Brasileiro


A atual janela de transferências faz o Corinthians pagar o preço por ter cedido tanto a alguns de seus jogadores na hora da assinatura de seus contratos. Depois de perder Jadson, Renato Augusto, Vagner Love e Ralf – com Cássio, Gil e Elias ainda sob risco –, o clube vai faturar menos do que gostaria e prefere dizer que não tinha mesmo o que fazer diante da investida agressiva de clubes chineses.

A situação dos asiáticos ficou mais fácil porque, em comum, todos os jogadores negociados tinham multas rescisórias relativamente baixas. No total, a soma dos valores de liberação dos quatro ex-corintianos chega a 15 milhões de euros (cerca de R$ 65,5 milhões). No entanto, o clube só tem direito a uma porcentagem desses números.

Nos casos de Jadson e Love, o Corinthians não teve de pagar nada quando tirou a dupla de São Paulo e Shandong Luneng, respectivamente. Por isso, cedeu a pedidos dos dois para que as multas fossem baixas e a saída fosse facilitada em caso de proposta do exterior.

Com Renato Augusto, a história foi diferente. Na chegada dele ao Timão, no início de 2013, o Bayer Leverkusen, dono de 40% de seus direitos econômicos, exigiu uma cláusula que permitiria a liberação do meia por qualquer proposta superior a 8 milhões de euros – justamente o valor a ser pago pelo Beijing Guoan pela compra do reforço.

No caso de Ralf, o que impediu a imposição de uma multa alta foi o tipo de vínculo assinado por ele: apenas um pré-contrato que ratificava a intenção de renovar com o clube por mais dois anos. O valor para a quebra do documento era de apenas 1 milhão de euros.


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