Esportes

Novos donos da F1 evitariam que Manor encerrasse suas atividades

Se proprietário conseguisse sustentar a escuderia por mais uma temporada, provavelmente seu destino seria outro do anunciado nesta sexta-feira, na Inglaterra


Se o empresário inglês Stephen Fitzpatrick pudesse sustentar a equipe Manor por mais uma temporada, provavelmente seu destino seria outro do anunciado nesta sexta-feira, na Inglaterra. O campeonato programado para começar dia 26 de março em Melbourne, na Austrália, terá apenas 10 times, ou 20 carros, porque a Manor encerrou suas atividades.

Com menos de uma semana na liderança da F1, o trio definido pelo Liberty Media para conduzir a competição não tem como interferir, salvar a Manor. Mas na hipótese de Fitzpatrick bancar a escuderia ou encontrar parceiros e disputar o mundial, poderia ser parte dele, Chase Carey, Sean Bratches e Ross Brawn, os homens que substituíram Bernie Ecclestone na liderança da F1, encontrariam mecanismos de a Manor seguir no evento.

Esse é um bom exemplo na diferença de gestão entre o que fazia Ecclestone, quando diretor executivo da Formula One Management (FOM), e como a F1 será administrada agora. Para o dirigente inglês, hoje com 86 anos, não há como fazer exceção. “O dia que você abrir um precedente todos passarão a ter o mesmo direito”, disse Ecclestone em entrevista ao hoje repórter do GloboEsporte.com.

Chefes das escuderias e promotores de GP têm, ainda, apenas duas opções: resolver seus desafios técnicos e financeiros e seguir no Mundial ou comunicar que não há mais como superá-los e deixar a competição. Eles sabem não poder contar com Ecclestone para salvar o projeto.

A orientação dos novos donos dos direitos comerciais da F1, o grupo norte-americano Liberty Media, é discutir com os envolvidos e estudar o que é melhor para o seu espetáculo. Aceitar a dura realidade da perda de um time ou uma corrida do calendário será a última alternativa. Não faz bem para o show.


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