Esportes

Panela de pressão sufoca diretoria, e grupo de sócios projeta protesto

Flamengo


A tolerância de grande parte da torcida do Flamengo com o grupo que dirige o clube desde 2013, antes exaltado pela recuperação financeira rubro-negra, é cada vez menor. Tão logo que assumiu, a Chapa Azul pediu paciência aos flamenguistas prometendo que os primeiros momentos seriam de aperto no futebol para depois pensar em voos altos. No quinto ano de gestão, os resultados são ruins: dois títulos (Copa do Brasil 2013 e Carioca 2014), mais três colocações decepcionantes no Brasileiro: 16º em 2013, 10º em 2014 e 12º em 2015. Vale destacar que houve briga contra o rebaixamento nos dois primeiros, e um erro de escalação de André Santos por pouco não custou a inédita queda, em 2013. Some-se isso a série de nove jogos sem vitórias sobre o Vasco. Com a ira potencializada pelo jejum de nove partidas do Fla sem vencer o Vasco, seu maior rival, conselheiros já têm alvos bem definidos: o diretor executivo Rodrigo Caetano e os jogadores Wallace, Emerson Sheik, Everton, César Martins e Alan Patrick. A cada reunião, a pressão por mudanças aumenta sobre a diretoria.

O alto investimento em Guerrero (R$ 42 milhões por três anos de contrato) também é muito questionado. Principalmente pelo retorno ainda insuficiente dado pelo peruano dentro de campo. Ele marcou 12 gols em 38 jogos – apenas um em nove clássicos disputados.


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