Esportes

Paratleta vence doença e aguarda vaga na Rio 2016

Ela teve carreira no vôlei interrompida por doença que a deixou sem movimento na perna. Hoje faz parte da seleção brasileira de vôlei sentado


Sabe aquelas histórias dignas de um filme de Hollywood? Pois é, o esporte tem aos montes, principalmente quando se trata de superação. Laiana Rodrigues Batista é um exemplo e poderia muito bem emprestar sua biografia para um roteiro cinematográfico.

Aos 18 anos, a amazonense teve sua carreira no vôlei interrompida por uma doença que a deixou sem o movimento de uma das pernas. Hoje, aos 33, integra a seleção brasileira de vôlei sentado e está prestes de participar das Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

A reviravolta na vida de Laiana começou em 2000. Na época, teve dengue hemorrágica e, na sequência, sofreu com Síndrome de Guillain-Barré, uma doença que causou uma sequela na perna direita, e interrompeu sua carreira quando tinha convites para testes em times da Região Sudeste como o Leite Moça (Sorocaba-SP), Osasco-SP, Três Corações-MG e Macaé-RJ.

Foi muito difícil. Estava me preparando para o alto rendimento. Mas aí tive dengue hemorrágica. Imaginava que iria curar rápido. Não levei muito sério. Mas não imaginava que ia se transformar em hemorrágica. Cinco dias depois da UTI que percebi a gravidade. Quando eu perguntei para minha mãe se podia voltar a treinar, ela começou a chorar. Foi então que percebi a gravidade. Fiz um esforço para sair da maca e percebi que não consegui mais a andar. Foi desesperador. Fiz um escândalo. Perguntei até porque não morri logo. Falei muita besteira na época, lembra.


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