Esportes

Peixinhos voadores batem recorde de medalhas

No I Torneio da Federação Amapaense de Natação, uma equipe de 17 nadadores do projeto Peixinhos Voadores emplacou 22 medalhas de ouro, 11 de prata e 8 de bronze.


Os peixinhos voadores são campeões de medalhas e estão prosas. Neste ano em curso, os meninos e meninas do projeto executado pela Polícia Militar do Amapá, coordenado pelo professor Sebastião Mota, conquistaram 162 medalhas em três torneios de natação ocorridos na Piscina Olímpica ‘Capitão Euclides Rodrigues’. Quer dizer, a turma do Peixinhos Voadores já ganhou, em 2016, 41 medalhas a mais das conquistadas pelos atletas dos Estados Unidos nas Olimpíadas do Rio. Eles chegaram a 121, em primeiro lugar no ranking olímpico.

No I Torneio da Federação Amapaense de Natação, uma equipe de 17 nadadores do projeto Peixinhos Voadores emplacou 22 medalhas de ouro, 11 de prata e 8 de bronze. No I Torneio ‘Alice Ramalho’ de Natação as conquistas foram as seguintes: 28 medalhas de ouro, 15 de prata e 10 de bronze. Já no I Torneio ‘Raimundo Pereira’, os peixinhos voadores ganharam 36 ouros, 10 pratas e 5 bronzes.

Muito dessa proeza dos peixinhos voadores cabe não apenas aos atletas nadadores, mas também ao coordenador Sebastião Mota e ao técnico Rômulo Lobato, bem como à Polícia Militar, que abriga o projeto, e ao governo do estado, que o sustenta.

Um dos projetos mais vitoriosos do Amapá, o Peixinhos Voadores tem 14 anos de execução. Foi criado em 2002 com a finalidade de atrair menores de idade com risco social residentes no entorno do quartel da Polícia Militar, no bairro Beirol.

O idealizador e fundador do projeto, professor Sebastião Mota, que também é instrutor de natação, lembra que tudo começou com menos de dez crianças, na piscina da Polícia Militar. Hoje, o núcleo principal do Peixinhos Voadores continua na PM, mas o projeto se espraia por Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque, Amapá e Mazagão. Esporadicamente também é executado em outros municípios do estado do Amapá.

Originalmente para contemplar crianças em risco, fazendo da natação um instrumento de inserção social, pouco anos depois o projeto, pela amplitude que tomou, passou a receber crianças e adolescentes de todos os níveis.

Os menos de dez infantis e juvenis pioneiros do Peixinhos Voadores logo/logo foram multiplicados. A multiplicação foi e continua sendo tanta que até hoje já passaram cerca de 20 mil estudantes de natação pelo projeto.

Muitos dos estudantes que passaram pelo Projeto Social Peixinhos Voadores se destacaram ou se destacam não só em nível de natação, mas também como cidadãos de bem.

“São muitas as conquistas. Vi crianças se tornarem adultas aqui na escolinha de natação. Contabilizamos vitórias, juntos”, soma o professor Mota, um cidadão que faz da natação, primeiramente como atleta e, agora, como professor, uma ferramenta de amor ao próximo.


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