Enquanto a mídia especializada discute se valia a pena contratar Lugano, a torcida tricolor trata seu retorno como a salvação para um time que, apesar de bom tecnicamente, a ponto de superar os problemas dentro e fora de campo em 2015 e se classificar à Libertadores, sempre pecou em momentos decisivos ou clássicos. O zagueiro uruguaio simboliza nas arquibancadas a força que o Tricolor perdeu recentemente. De volta após 10 anos, muito provavelmente usará a faixa de capitão sempre que jogar e será carregado nos ombros.
NÃO PERDEU DO CORINTHIANS
Ele chegou ao São Paulo em 2003, ano em que teve início o tabu favorável contra o Corinthians, e saiu em 2006, um ano antes de a sequência invicta terminar. Ou seja, jamais perdeu do arquirrival, algo significativo para um grupo que, há cerca de 40 dias, foi humilhado na derrota por 6 a 1. O uruguaio disputou quatro clássicos: venceu três e empatou um.
NÃO TROCAVA CAMISAS
Não adiantava pedir a camisa a Lugano depois do jogo. Ele abriu algumas exceções, é verdade, com adversários especiais por quaisquer razões, mas jamais num clássico. Por respeito à torcida, descartava trocar camisas com jogadores de Corinthians, Palmeiras e Santos. Segundo ele, o torcedor não gostaria de ver um atleta de seu time com o manto rival.
NÃO EXPUNHA COMPANHEIROS
Outra “lei” de Lugano em campo era jamais reclamar, apontar ou dar chiliques com companheiros dentro de campo. Fosse em derrotas, gols perdidos, lances de individualismo ou falhas de posicionamento, o zagueiro dizia que isso só serviria para expor os parceiros.
Deixe seu comentário
Publicidade