Esportes

Prata, ciclista brasileiro lamenta morte e diz: ”Prova mais triste que já competi”

– Participar de uma Paralimpíada, vir trabalhar e não voltar para casa é terrível em todos os sentidos. A gente sabe que o ciclismo é um esporte de risco. Mas pensar que uma pessoa pode cair e vir a óbito assim, em uma corrida que eu participei…


A medalha de prata ficou em segundo plano. Por mais que tivesse sonhado por muito tempo em conseguir subir em mais um pódio paralímpico no Rio, Lauro Chaman não deixou a competição do último sábado da forma que sonhou. A segunda colocação no ciclismo de estrada da classe C 4-5 não teve comemoração, e a alegria deu lugar ao luto. Dois dias após completar a prova em que o ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad morreu, o brasileiro ainda lamenta o acidente trágico.

– Participar de uma Paralimpíada, vir trabalhar e não voltar para casa é terrível em todos os sentidos. A gente sabe que o ciclismo é um esporte de risco. Mas pensar que uma pessoa pode cair e vir a óbito assim, em uma corrida que eu participei… Então, eu fiquei muito feliz com a medalha de prata, mas foi a corrida mais triste que já participei na vida – disse Chaman, durante homenagem do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) aos atletas do país, nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro.

Além da prata, Lauro Chaman foi medalhista de bronze na prova contrarrelógio dos Jogos Paralímpicos. No circuito montado no Pontal do Recreio dos Bandeirantes, ele completou o percurso de 84km de estrada da classe C 4-5 em 2h14m46s, atrás apenas do holandês Daniel Gebru, com 2h13m08. O bronze ficou com o italiano Andrea Tarlao.


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